Tuesday

August 6, 2024


Section 1 of 4

Judges 21

About 2.7 Minutes

Os homens de Israel tinham feito este juramento em Mispá: “Nenhum de nós dará sua filha em casamento a um benjamita”.

O povo foi a Betel, onde esteve sentado perante Deus até a tarde, chorando alto e amargamente. “Ó Senhor Deus de Israel”, lamentaram, “por que aconteceu isso em Israel? Por que teria que faltar hoje uma tribo em Israel?”

Na manhã do dia seguinte o povo se levantou cedo, construiu um altar e apresentou holocaustos e ofertas de comunhão.

Os israelitas perguntaram: “Quem dentre todas as tribos de Israel deixou de vir à assembléia perante o Senhor?” Pois tinham feito um juramento solene de que qualquer que deixasse de se reunir perante o Senhor em Mispá seria morto.

Os israelitas prantearam pelos seus irmãos benjamitas. “Hoje uma tribo foi eliminada de Israel”, diziam. “Como poderemos conseguir mulheres para os sobreviventes, visto que juramos pelo Senhor não lhes dar em casamento nenhuma de nossas filhas?” Então perguntaram: “Qual das tribos de Israel deixou de reunir-se perante o Senhor em Mispá?” Descobriu-se então que ninguém de Jabes-Gileade tinha vindo ao acampamento para a assembléia. Quando contaram o povo, verificaram que ninguém do povo de Jabes-Gileade estava ali.

10 Então a comunidade enviou doze mil homens de guerra com instruções para irem a Jabes-Gileade e matarem à espada todos os que viviam lá, inclusive mulheres e crianças. 11 “É isto o que vocês deverão fazer”, disseram, “matem todos os homens e todas as mulheres que não forem virgens.” 12 Entre o povo que vivia em Jabes-Gileade encontraram quatrocentas moças virgens e as levaram para o acampamento de Siló, em Canaã.

13 Depois a comunidade toda enviou uma oferta de comunhão aos benjamitas que estavam na rocha de Rimom. 14 Os benjamitas voltaram naquela ocasião e receberam as mulheres de Jabes-Gileade que tinham sido poupadas. Mas não havia mulheres suficientes para todos eles.

15 O povo pranteou Benjamim, pois o Senhor tinha aberto uma lacuna nas tribos de Israel. 16 E os líderes da comunidade disseram: “Mortas as mulheres de Benjamim, como conseguiremos mulheres para os homens que restaram? 17 Os benjamitas sobreviventes precisam ter herdeiros, para que uma tribo de Israel não seja destruída. 18 Não podemos dar-lhes nossas filhas em casamento, pois nós israelitas fizemos este juramento: Maldito seja todo aquele que der mulher a um benjamita. 19 Há, porém, a festa anual do Senhor em Siló, ao norte de Betel, a leste da estrada que vai de Betel a Siquém, e ao sul de Lebona”.

20 Então mandaram para lá os benjamitas, dizendo: “Vão, escondam-se nas vinhas 21 e fiquem observando. Quando as moças de Siló forem para as danças, saiam correndo das vinhas e cada um de vocês apodere-se de uma das moças de Siló e vá para a terra de Benjamim. 22 Quando os pais ou irmãos delas se queixarem a nós, diremos: Tenham misericórdia deles, pois não conseguimos mulheres para eles durante a guerra, e vocês são inocentes, visto que não lhes deram suas filhas”.

23 Foi o que os benjamitas fizeram. Quando as moças estavam dançando, cada homem tomou uma para fazer dela sua mulher. Depois voltaram para a sua herança, reconstruíram as cidades e se estabeleceram nelas.

24 Na mesma ocasião os israelitas saíram daquele local e voltaram para as suas tribos e para os seus clãs, cada um para a sua própria herança.

25 Naquela época não havia rei em Israel; cada um fazia o que lhe parecia certo.


Section 2 of 4

Acts 25

About 2.9 Minutes

Três dias depois de chegar à província, Festo subiu de Cesaréia para Jerusalém, onde os chefes dos sacerdotes e os judeus mais importantes compareceram diante dele, apresentando as acusações contra Paulo. Pediram a Festo o favor de transferir Paulo para Jerusalém, contra os interesses do próprio Paulo, pois estavam preparando uma emboscada para matá-lo no caminho. Festo respondeu: “Paulo está preso em Cesaréia, e eu mesmo vou para lá em breve. Desçam comigo alguns dos seus líderes e apresentem ali as acusações que têm contra esse homem, se realmente ele fez algo de errado”.

Tendo passado com eles oito a dez dias, desceu para Cesaréia e, no dia seguinte, convocou o tribunal e ordenou que Paulo fosse trazido perante ele. Quando Paulo apareceu, os judeus que tinham chegado de Jerusalém se aglomeraram ao seu redor, fazendo contra ele muitas e graves acusações que não podiam provar.

Então Paulo fez sua defesa: “Nada fiz de errado contra a lei dos judeus, contra o templo ou contra César”.

Festo, querendo prestar um favor aos judeus, perguntou a Paulo: “Você está disposto a ir a Jerusalém e ali ser julgado diante de mim, acerca destas acusações?”

10 Paulo respondeu: “Estou agora diante do tribunal de César, onde devo ser julgado. Não fiz nenhum mal aos judeus, como bem sabes. 11 Se, de fato, sou culpado de ter feito algo que mereça pena de morte, não me recuso a morrer. Mas se as acusações feitas contra mim por estes judeus não são verdadeiras, ninguém tem o direito de me entregar a eles. Apelo para César!”

12 Depois de ter consultado seus conselheiros, Festo declarou: “Você apelou para César, para César irá!”

13 Alguns dias depois, o rei Agripa e Berenice chegaram a Cesaréia para saudar Festo. 14 Visto que estavam passando muitos dias ali, Festo explicou o caso de Paulo ao rei: “Há aqui um homem que Félix deixou preso. 15 Quando fui a Jerusalém, os chefes dos sacerdotes e os líderes dos judeus fizeram acusações contra ele, pedindo que fosse condenado.

16 “Eu lhes disse que não é costume romano condenar ninguém antes que ele se defronte pessoalmente com seus acusadores e tenha a oportunidade de se defender das acusações que lhe fazem. 17 Vindo eles comigo para cá, não retardei o caso; convoquei o tribunal no dia seguinte e ordenei que o homem fosse apresentado. 18 Quando os seus acusadores se levantaram para falar, não o acusaram de nenhum dos crimes que eu esperava. 19 Ao contrário, tinham alguns pontos de divergência com ele acerca de sua própria religião e de um certo Jesus, já morto, o qual Paulo insiste que está vivo. 20 Fiquei sem saber como investigar tais assuntos; por isso perguntei-lhe se ele estaria disposto a ir a Jerusalém e ser julgado ali acerca destas acusações. 21 Apelando Paulo para que fosse guardado até a decisão do Imperador, ordenei que ficasse sob custódia até que eu pudesse enviá-lo a César”.

22 Então Agripa disse a Festo: “Eu também gostaria de ouvir esse homem”.

Ele respondeu: “Amanhã o ouvirás”.

23 No dia seguinte, Agripa e Berenice vieram com grande pompa e entraram na sala de audiências com os altos oficiais e os homens importantes da cidade. Por ordem de Festo, Paulo foi trazido. 24 Então Festo disse: “Ó rei Agripa e todos os senhores aqui presentes conosco, vejam este homem! Toda a comunidade judaica me fez petições a respeito dele em Jerusalém e aqui em Cesaréia, gritando que ele não deveria mais viver. 25 Mas verifiquei que ele nada fez que mereça pena de morte; todavia, porque apelou para o Imperador, decidi enviá-lo a Roma. 26 No entanto, não tenho nada definido a respeito dele para escrever a Sua Majestade. Por isso, eu o trouxe diante dos senhores, e especialmente diante de ti, rei Agripa, de forma que, feita esta investigação, eu tenha algo para escrever. 27 Pois não me parece razoável enviar um preso sem especificar as acusações contra ele”.


Section 3 of 4

Jeremiah 35

About 2.5 Minutes

Durante o reinado de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, o Senhor dirigiu esta palavra a Jeremias: “Vá à comunidade dos recabitas, convide-os a virem a uma das salas do templo do Senhor e ofereça-lhes vinho para beber”.

Então busquei Jazanias, filho de Jeremias, filho de Habazinias, seus irmãos e todos os seus filhos e toda a comunidade dos recabitas. Eu os levei ao templo do Senhor, à sala dos filhos de Hanã, filho de Jigdalias, homem de Deus. A sala ficava ao lado da sala dos líderes e debaixo da sala de Maaséias, filho de Salum, o porteiro. Então coloquei vasilhas cheias de vinho e alguns copos diante dos membros da comunidade dos recabitas e lhes pedi que bebessem.

Eles, porém, disseram: “Não bebemos vinho porque o nosso antepassado Jonadabe, filho de Recabe, nos deu esta ordem: ‘Nem vocês nem os seus descendentes beberão vinho. Vocês não construirão casas nem semearão; não plantarão vinhas nem as possuirão; mas vocês sempre habitarão em tendas. Assim vocês viverão por muito tempo na terra na qual são nômades’. Temos obedecido a tudo o que nos ordenou nosso antepassado Jonadabe, filho de Recabe. Nós, nossas mulheres, nossos filhos e nossas filhas jamais bebemos vinho em toda a nossa vida, não construímos casas para nossa moradia nem possuímos vinhas, campos ou plantações. 10 Temos vivido em tendas e obedecido fielmente a tudo o que nosso antepassado Jonadabe nos ordenou. 11 Mas, quando Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadiu esta terra, dissemos: Venham, vamos para Jerusalém para escapar dos exércitos dos babilônios e dos sírios. Assim, permanecemos em Jerusalém”.

12 O Senhor dirigiu a palavra a Jeremias, dizendo: 13 “Assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Vá dizer aos homens de Judá e aos habitantes de Jerusalém: Será que vocês não vão aprender a lição e obedecer às minhas palavras?”, pergunta o Senhor. 14 “Jonadabe, filho de Recabe, ordenou a seus filhos que não bebessem vinho, e essa ordem tem sido obedecida até hoje. Eles não bebem vinho porque obedecem à ordem do seu antepassado. Mas eu tenho falado a vocês repetidas vezes, e, contudo, vocês não me obedecem. 15 Enviei a vocês, repetidas vezes, todos os meus servos, os profetas. Eles lhes diziam que cada um de vocês deveria converter-se da sua má conduta, corrigir as suas ações e deixar de seguir outros deuses para prestar-lhes culto. Assim, vocês habitariam na terra que dei a vocês e a seus antepassados. Mas vocês não me deram atenção nem me obedeceram. 16 Os descendentes de Jonadabe, filho de Recabe, cumprem a ordem que o seu antepassado lhes deu, mas este povo não me obedece”.

17 Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: “Trarei sobre Judá e sobre todos os habitantes de Jerusalém toda a desgraça da qual os adverti; porque falei a eles, mas não me ouviram, chamei-os, mas não me responderam”.

18 Jeremias disse à comunidade dos recabitas: “Assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: ‘Vocês têm obedecido àquilo que o seu antepassado Jonadabe ordenou; têm cumprido todas as suas instruções e têm feito tudo o que ele ordenou’. 19 Por isso, assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: ‘Jamais faltará a Jonadabe, filho de Recabe, um descendente que me sirva’”.


Section 4 of 4

Psalms 7-8

About 4.1 Minutes

Senhor, meu Deus, em ti me refugio;
salva-me e livra-me de todos
    os que me perseguem,
para que, como leões,
    não me dilacerem nem me despedacem,
    sem que ninguém me livre.

Senhor, meu Deus, se assim procedi,
se nas minhas mãos há injustiça,
se fiz algum mal a um amigo
ou se poupei sem motivo o meu adversário,
persiga-me o meu inimigo até me alcançar,
no chão me pisoteie e aniquile a minha vida,
    lançando a minha honra no pó.Pausa

Levanta-te, Senhor, na tua ira;
ergue-te contra o furor dos meus adversários.
Desperta-te, meu Deus! Ordena a justiça!
Reúnam-se os povos ao teu redor.
Das alturas reina sobre eles.
O Senhor é quem julga os povos.
Julga-me, Senhor, conforme a minha justiça,
    conforme a minha integridade.
Deus justo,
    que sondas as mentes e os corações,
dá fim à maldade dos ímpios
    e ao justo dá segurança.

10 O meu escudo está nas mãos de Deus,
    que salva o reto de coração.
11 Deus é um juiz justo,
    um Deus que manifesta cada dia o seu furor.
12 Se o homem não se arrepende,
    Deus afia a sua espada,
    arma o seu arco e o aponta,
13 prepara as suas armas mortais
    e faz de suas setas flechas flamejantes.

14 Quem gera a maldade, concebe sofrimento
    e dá à luz a desilusão.
15 Quem cava um buraco e o aprofunda
    cairá nessa armadilha que fez.
16 Sua maldade se voltará contra ele;
sua violência cairá sobre a sua própria cabeça.

17 Darei graças ao Senhor por sua justiça;
ao nome do Senhor Altíssimo
    cantarei louvores.

Senhor, Senhor nosso,
    como é majestoso o teu nome em toda a terra!
Tu, cuja glória é cantada nos céus.
Dos lábios das crianças e dos recém-nascidos
    firmaste o teu nome como fortaleza,
por causa dos teus adversários,
    para silenciar o inimigo que busca vingança.

Quando contemplo os teus céus,
    obra dos teus dedos,
a lua e as estrelas que ali firmaste,
pergunto: Que é o homem,
    para que com ele te importes?
E o filho do homem,
    para que com ele te preocupes?

Tu o fizeste um pouco menor
    do que os seres celestiais
e o coroaste de glória e de honra.
Tu o fizeste dominar
    sobre as obras das tuas mãos;
sob os seus pés tudo puseste:
todos os rebanhos e manadas,
    e até os animais selvagens,
as aves do céu, os peixes do mar
    e tudo o que percorre as veredas dos mares.

Senhor, Senhor nosso,
    como é majestoso o teu nome em toda a terra!

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