Saturday

August 24, 2024

Section 1 of 4

1 Samuel 17

About 6.2 Minutes

Os filisteus juntaram suas forças para a guerra e se reuniram em Socó, de Judá. E acamparam em Efes-Damim, entre Socó e Azeca. Saul e os israelitas reuniram-se e acamparam no vale de Elá, posicionando-se em linha de batalha para enfrentar os filisteus. Os filisteus ocuparam uma colina e os israelitas outra, estando o vale entre eles.

Um guerreiro chamado Golias, que era de Gate, veio do acampamento filisteu. Tinha dois metros e noventa centímetros de altura. Ele usava um capacete de bronze e vestia uma couraça de escamas de bronze que pesava sessenta quilos; nas pernas usava caneleiras de bronze e tinha um dardo de bronze pendurado nas costas. A haste de sua lança era parecida com uma lançadeira de tecelão, e sua ponta de ferro pesava sete quilos e duzentos gramas. Seu escudeiro ia à frente dele.

Golias parou e gritou às tropas de Israel: “Por que vocês estão se posicionando para a batalha? Não sou eu um filisteu, e vocês os servos de Saul? Escolham um homem para lutar comigo. Se ele puder lutar e vencer-me, nós seremos seus escravos; todavia, se eu o vencer e o puser fora de combate, vocês serão nossos escravos e nos servirão”. 10 E acrescentou: “Eu desafio hoje as tropas de Israel! Mandem-me um homem para lutar sozinho comigo”. 11 Ao ouvirem as palavras do filisteu, Saul e todos os israelitas ficaram atônitos e apavorados.

12 Davi era filho de Jessé, o efrateu de Belém de Judá. Jessé tinha oito filhos e já era idoso na época de Saul. 13 Os três filhos mais velhos de Jessé tinham ido para a guerra com Saul: Eliabe, o mais velho, Abinadabe, o segundo, e Samá, o terceiro. 14 Davi era o caçula. Os três mais velhos seguiram Saul, 15 mas Davi ia ao acampamento de Saul e voltava para apascentar as ovelhas de seu pai, em Belém.

16 Durante quarenta dias o filisteu aproximou-se, de manhã e de tarde, e tomou posição.

17 Nessa ocasião Jessé disse a seu filho Davi: “Pegue uma arroba de grãos tostados e dez pães e leve-os depressa a seus irmãos no acampamento. 18 Leve também estes dez queijos ao comandante da unidade deles. Veja como estão seus irmãos e traga-me alguma garantia de que estão bem. 19 Eles estão com Saul e com todos os homens de Israel no vale de Elá, lutando contra os filisteus”.

20 Levantando-se de madrugada, Davi deixou o rebanho com outro pastor, pegou a carga e partiu, conforme Jessé lhe havia ordenado. Chegou ao acampamento na hora em que, com o grito de batalha, o exército estava saindo para suas posições de combate. 21 Israel e os filisteus estavam se posicionando em linha de batalha, frente a frente. 22 Davi deixou o que havia trazido com o responsável pelos suprimentos e correu para a linha de batalha para saber como estavam seus irmãos. 23 Enquanto conversava com eles, Golias, o guerreiro filisteu de Gate, avançou e lançou seu desafio habitual; e Davi o ouviu. 24 Quando os israelitas viram o homem, todos fugiram cheios de medo.

25 Os israelitas diziam entre si: “Vocês viram aquele homem? Ele veio desafiar Israel. O rei dará grandes riquezas a quem o vencer. Também lhe dará sua filha em casamento e isentará de impostos em Israel a família de seu pai”.

26 Davi perguntou aos soldados que estavam ao seu lado: “O que receberá o homem que matar esse filisteu e salvar a honra de Israel? Quem é esse filisteu incircunciso para desafiar os exércitos do Deus vivo?”

27 Repetiram a Davi o que haviam comentado e lhe disseram: “É isso que receberá o homem que matá-lo”.

28 Quando Eliabe, o irmão mais velho, ouviu Davi falando com os soldados, ficou muito irritado com ele e perguntou: “Por que você veio até aqui? Com quem deixou aquelas poucas ovelhas no deserto? Sei que você é presunçoso e que o seu coração é mau; você veio só para ver a batalha”.

29 E disse Davi: “O que fiz agora? Será que não posso nem mesmo conversar?” 30 Ele então se virou para outro e perguntou a mesma coisa, e os homens responderam-lhe como antes.

31 As palavras de Davi chegaram aos ouvidos de Saul, que o mandou chamar.

32 Davi disse a Saul: “Ninguém deve ficar com o coração abatido por causa desse filisteu; teu servo irá e lutará com ele”.

33 Respondeu Saul: “Você não tem condições de lutar contra esse filisteu; você é apenas um rapaz, e ele é um guerreiro desde a mocidade”.

34 Davi, entretanto, disse a Saul: “Teu servo toma conta das ovelhas de seu pai. Quando aparece um leão ou um urso e leva uma ovelha do rebanho, 35 eu vou atrás dele, dou-lhe golpes e livro a ovelha de sua boca. Quando se vira contra mim, eu o pego pela juba e lhe dou golpes até matá-lo. 36 Teu servo pôde matar um leão e um urso; esse filisteu incircunciso será como um deles, pois desafiou os exércitos do Deus vivo. 37 O Senhor que me livrou das garras do leão e das garras do urso me livrará das mãos desse filisteu”.

Diante disso Saul disse a Davi: “Vá, e que o Senhor esteja com você”.

38 Saul vestiu Davi com sua própria túnica, colocou-lhe uma armadura e lhe pôs um capacete de bronze na cabeça. 39 Davi prendeu sua espada sobre a túnica e tentou andar, pois não estava acostumado com aquilo.

E disse a Saul: “Não consigo andar com isto, pois não estou acostumado”. Então tirou tudo aquilo 40 e em seguida pegou seu cajado, escolheu no riacho cinco pedras lisas, colocou-as na bolsa, isto é, no seu alforje de pastor, e, com sua atiradeira na mão, aproximou-se do filisteu.

41 Enquanto isso, o filisteu, com seu escudeiro à frente, vinha se aproximando de Davi. 42 Olhou para Davi com desprezo, viu que era só um rapaz, ruivo e de boa aparência, e fez pouco caso dele. 43 Disse ele a Davi: “Por acaso sou um cão, para que você venha contra mim com pedaços de pau?” E o filisteu amaldiçoou Davi, invocando seus deuses, 44 e disse: “Venha aqui, e darei sua carne às aves do céu e aos animais do campo!”

45 Davi, porém, disse ao filisteu: “Você vem contra mim com espada, com lança e com dardos, mas eu vou contra você em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem você desafiou. 46 Hoje mesmo o Senhor o entregará nas minhas mãos, eu o matarei e cortarei a sua cabeça. Hoje mesmo darei os cadáveres do exército filisteu às aves do céu e aos animais selvagens, e toda a terra saberá que há Deus em Israel. 47 Todos os que estão aqui saberão que não é por espada ou por lança que o Senhor concede vitória; pois a batalha é do Senhor, e ele entregará todos vocês em nossas mãos”.

48 Quando o filisteu começou a vir na direção de Davi, este correu para a linha de batalha para enfrentá-lo. 49 Tirando uma pedra de seu alforje, arremessou-a com a atiradeira e atingiu o filisteu na testa, de tal modo que ela ficou encravada, e ele caiu, dando com o rosto no chão.

50 Assim Davi venceu o filisteu com uma atiradeira e uma pedra; sem espada na mão, derrubou o filisteu e o matou.

51 Davi correu, pôs os pés sobre ele, e, desembainhando a espada do filisteu, acabou de matá-lo, cortando-lhe a cabeça com ela.

Quando os filisteus viram que o seu guerreiro estava morto, recuaram e fugiram. 52 Então os homens de Israel e de Judá deram o grito de guerra e perseguiram os filisteus até a entrada de Gate, e até as portas de Ecrom. Cadáveres de filisteus ficaram espalhados ao longo da estrada de Saaraim até Gate e Ecrom. 53 Quando os israelitas voltaram da perseguição aos filisteus, levaram tudo o que havia no acampamento deles. 54 Davi pegou a cabeça do filisteu, levou-a para Jerusalém e guardou as armas do filisteu em sua própria tenda.

55 Quando Saul viu Davi avançando para enfrentar o filisteu, perguntou a Abner, o comandante do exército: “Abner, quem é o pai daquele rapaz?”

Abner respondeu: “Juro por tua vida, ó rei, que eu não sei”.

56 E o rei ordenou-lhe: “Descubra quem é o pai dele”.

57 Logo que Davi voltou, depois de ter matado o filisteu, Abner levou-o perante Saul. Davi ainda segurava a cabeça de Golias.

58 E Saul lhe perguntou: “De quem você é filho, meu jovem?”

Respondeu Davi: “Sou filho de teu servo Jessé, de Belém”.

Section 2 of 4

Romans 15

About 4 Minutes

Nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos. Cada um de nós deve agradar ao seu próximo para o bem dele, a fim de edificá-lo. Pois também Cristo não agradou a si próprio, mas, como está escrito: “Os insultos daqueles que te insultam caíram sobre mim”. Pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança.

O Deus que concede perseverança e ânimo dê-lhes um espírito de unidade, segundo Cristo Jesus, para que com um só coração e uma só voz vocês glorifiquem ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.

Portanto, aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que Cristo os aceitou, a fim de que vocês glorifiquem a Deus. Pois eu lhes digo que Cristo se tornou servo dos que são da circuncisão, por amor à verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos patriarcas, a fim de que os gentios glorifiquem a Deus por sua misericórdia, como está escrito:

“Por isso, eu te louvarei
    entre os gentios;
Cantarei louvores ao teu nome”.

10 E também diz:

“Cantem de alegria, ó gentios,
    com o povo dele”.

11 E mais:

“Louvem o Senhor,
    todos vocês, gentios;
cantem louvores a ele
    todos os povos”.

12 E Isaías também diz:

“Brotará a raiz de Jessé,
aquele que se levantará
    para reinar sobre os gentios;
estes colocarão nele
    a sua esperança”.

13 Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo.

14 Meus irmãos, eu mesmo estou convencido de que vocês estão cheios de bondade e plenamente instruídos, sendo capazes de aconselhar-se uns aos outros. 15 A respeito de alguns assuntos, eu lhes escrevi com toda a franqueza, principalmente para fazê-los lembrar-se novamente deles, por causa da graça que Deus me deu, 16 de ser um ministro de Cristo Jesus para os gentios, com o dever sacerdotal de proclamar o evangelho de Deus, para que os gentios se tornem uma oferta aceitável a Deus, santificados pelo Espírito Santo.

17 Portanto, eu me glorio em Cristo Jesus, em meu serviço a Deus. 18 Não me atrevo a falar de nada, exceto daquilo que Cristo realizou por meu intermédio em palavra e em ação, a fim de levar os gentios a obedecerem a Deus, 19 pelo poder de sinais e maravilhas e por meio do poder do Espírito de Deus. Assim, desde Jerusalém e arredores, até o Ilírico, proclamei plenamente o evangelho de Cristo. 20 Sempre fiz questão de pregar o evangelho onde Cristo ainda não era conhecido, de forma que não estivesse edificando sobre alicerce de outro. 21 Mas antes, como está escrito:

“Hão de vê-lo aqueles que
    não tinham ouvido falar dele,
e o entenderão aqueles
    que não o haviam escutado”.

22 É por isso que muitas vezes fui impedido de chegar até vocês.

23 Mas agora, não havendo nestas regiões nenhum lugar em que precise trabalhar, e visto que há muitos anos anseio vê-los, 24 planejo fazê-lo quando for à Espanha. Espero visitá-los de passagem e dar-lhes a oportunidade de me ajudarem em minha viagem para lá, depois de ter desfrutado um pouco da companhia de vocês. 25 Agora, porém, estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos. 26 Pois a Macedônia e a Acaia tiveram a alegria de contribuir para os pobres dentre os santos de Jerusalém. 27 Tiveram prazer nisso, e de fato são devedores aos santos de Jerusalém. Pois, se os gentios participaram das bênçãos espirituais dos judeus, devem também servir aos judeus com seus bens materiais. 28 Assim, depois de completar essa tarefa e de ter a certeza de que eles receberam esse fruto, irei à Espanha e visitarei vocês de passagem. 29 Sei que, quando for visitá-los, irei na plenitude da bênção de Cristo.

30 Recomendo-lhes, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que se unam a mim em minha luta, orando a Deus em meu favor. 31 Orem para que eu esteja livre dos descrentes da Judéia e que o meu serviço em Jerusalém seja aceitável aos santos, 32 de forma que, pela vontade de Deus, eu os visite com alegria e juntamente com vocês desfrute de um período de refrigério. 33 O Deus da paz seja com todos vocês. Amém.

Section 3 of 4

Lamentations 2

About 8 Minutes

O Senhor cobriu a cidade de Sião
    com a nuvem da sua ira!
Lançou por terra o esplendor de Israel,
    que se elevava para os céus;
não se lembrou do estrado dos seus pés
    no dia da sua ira.
Sem piedade o Senhor devorou
    todas as habitações de Jacó;
em sua ira destruiu as fortalezas
    da filha de Judá.
Derrubou ao chão e desonrou
    o seu reino e os seus líderes.
Em sua flamejante ira,
    cortou todo o poder de Israel.
Retirou a sua mão direita
    diante da aproximação do inimigo.
Queimou Jacó como um fogo ardente
    que consome tudo ao redor.
Como um inimigo, preparou o seu arco;
como um adversário,
    a sua mão direita está pronta.
Ele massacrou tudo o que era
    agradável contemplar;
derramou sua ira como fogo
    sobre a tenda da cidade de Sião.
O Senhor é como um inimigo;
    ele tem devorado Israel.
Tem devorado todos os seus palácios
    e destruído as suas fortalezas.
Tem feito multiplicar os prantos
    e as lamentações da filha de Judá.
Ele destroçou a sua morada
    como se fosse um simples jardim;
destruiu o seu local de reuniões.
O Senhor fez esquecidas em Sião
    suas festas fixas e seus sábados;
em seu grande furor
    rejeitou o rei e o sacerdote.
O Senhor rejeitou o seu altar e
    abandonou o seu santuário.
Entregou aos inimigos
    os muros dos seus palácios,
e eles deram gritos na casa do Senhor,
    como fazíamos nos dias de festa.
O Senhor está decidido
    a derrubar os muros da cidade de Sião.
Esticou a trena e
    não poupou a sua mão destruidora.
Fez com que os muros e as paredes
    se lamentassem;
juntos eles se desmoronaram.
Suas portas caíram por terra;
    suas trancas ele quebrou e destruiu.
O seu rei e os seus líderes
    foram exilados para diferentes nações,
    e a lei já não existe;
seus profetas já não recebem
    visões do Senhor.
10 Os líderes da cidade de Sião
    sentam-se no chão em silêncio;
despejam pó sobre a cabeça
    e usam vestes de lamento.
As moças de Jerusalém
    inclinam a cabeça até o chão.
11 Meus olhos estão cansados de chorar,
    minha alma está atormentada,
meu coração se derrama,
    porque o meu povo está destruído,
porque crianças e bebês desmaiam
    pelas ruas da cidade.
12 Eles clamam às suas mães:
    “Onde estão o pão e o vinho?”
Ao mesmo tempo em que desmaiam
    pelas ruas da cidade, como os feridos,
e suas vidas se desvanecem
    nos braços de suas mães.
13 Que posso dizer a seu favor?
Com que posso compará-la,
    ó cidade de Jerusalém?
Com que posso assemelhá-la,
    a fim de trazer-lhe consolo,
    ó virgem, ó cidade de Sião?
Sua ferida é tão profunda quanto o oceano;
    quem pode curá-la?
14 As visões dos seus profetas
    eram falsas e inúteis;
eles não expuseram o seu pecado
    para evitar o seu cativeiro.
As mensagens que eles lhe deram
    eram falsas e enganosas.
15 Todos os que cruzam o seu caminho
    batem palmas;
eles zombam e meneiam a cabeça
    diante da cidade de Jerusalém:
“É esta a cidade que era chamada
    a perfeição da beleza,
a alegria de toda a terra?”
16 Todos os seus inimigos
    escancaram a boca contra você;
eles zombam, rangem os dentes
    e dizem: “Nós a devoramos.
    Este é o dia que esperávamos;
    e eis que vivemos até vê-lo chegar!”
17 O Senhor fez o que planejou;
    cumpriu a sua palavra,
    que há muito havia decretado.
Derrubou tudo sem piedade,
permitiu que o inimigo zombasse de você,
    exaltou o poder dos seus adversários.
18 O coração do povo clama ao Senhor.
    Ó muro da cidade de Sião,
corram como um rio
    as suas lágrimas dia e noite;
não se permita nenhum descanso
    nem dê repouso à menina dos seus olhos.
19 Levante-se, grite no meio da noite,
    quando começam as vigílias noturnas;
derrame o seu coração como água
    na presença do Senhor.
Levante para ele as mãos
    em favor da vida de seus filhos,
que desmaiam de fome
    nas esquinas de todas as ruas.
20 “Olha, Senhor, e considera:
A quem trataste dessa maneira?
Deverão as mulheres comer seus próprios filhos,
    que elas criaram com tanto amor?
Deverão os profetas e os sacerdotes
    ser assassinados no santuário
    do Senhor?
21 Jovens e velhos espalham-se
    em meio ao pó das ruas;
meus jovens e minhas virgens
    caíram mortos à espada.
Tu os sacrificaste no dia da tua ira;
    tu os mataste sem piedade.
22 Como se faz convocação
    para um dia de festa,
convocaste contra mim
    terrores por todos os lados.
No dia da ira do Senhor,
    ninguém escapou nem sobreviveu;
aqueles dos quais eu cuidava
    e que eu fiz crescer,
o meu inimigo destruiu.”

Section 4 of 4

Psalms 33

About 3 Minutes

Cantem de alegria ao Senhor,
    vocês que são justos;
aos que são retos fica bem louvá-lo.
Louvem o Senhor com harpa;
ofereçam-lhe música com lira de dez cordas.
Cantem-lhe uma nova canção;
toquem com habilidade ao aclamá-lo.

Pois a palavra do Senhor é verdadeira;
ele é fiel em tudo o que faz.
Ele ama a justiça e a retidão;
a terra está cheia da bondade do Senhor.

Mediante a palavra do Senhor
    foram feitos os céus,
e os corpos celestes, pelo sopro de sua boca.
Ele ajunta as águas do mar num só lugar;
das profundezas faz reservatórios.
Toda a terra tema o Senhor;
tremam diante dele
    todos os habitantes do mundo.
Pois ele falou, e tudo se fez;
ele ordenou, e tudo surgiu.
10 O Senhor desfaz os planos das nações
e frustra os propósitos dos povos.
11 Mas os planos do Senhor
    permanecem para sempre,
os propósitos do seu coração,
    por todas as gerações.

12 Como é feliz a nação
    que tem o Senhor como Deus,
o povo que ele escolheu para lhe pertencer!
13 Dos céus olha o Senhor
    e vê toda a humanidade;
14 do seu trono ele observa
    todos os habitantes da terra;
15 ele, que forma o coração de todos,
    que conhece tudo o que fazem.
16 Nenhum rei se salva
    pelo tamanho do seu exército;
nenhum guerreiro escapa por sua grande força.
17 O cavalo é vã esperança de vitória;
    apesar da sua grande força, é incapaz de salvar.
18 Mas o Senhor protege aqueles que o temem,
    aqueles que firmam a esperança no seu amor,
19 para livrá-los da morte e garantir-lhes vida,
    mesmo em tempos de fome.

20 Nossa esperança está no Senhor;
ele é o nosso auxílio e a nossa proteção.
21 Nele se alegra o nosso coração,
pois confiamos no seu santo nome.
22 Esteja sobre nós o teu amor, Senhor,
    como está em ti a nossa esperança.


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