Tuesday

October 15, 2024

Section 1 of 4

1 Kings 19

About 2.9 Minutes

Ora, Acabe contou a Jezabel tudo o que Elias tinha feito e como havia matado todos aqueles profetas à espada. Por isso Jezabel mandou um mensageiro a Elias para dizer-lhe: “Que os deuses me castiguem com todo o rigor, se amanhã nesta hora eu não fizer com a sua vida o que você fez com a deles”.

Elias teve medo e fugiu para salvar a vida. Em Berseba de Judá ele deixou o seu servo e entrou no deserto, caminhando um dia. Chegou a um pé de giesta, sentou-se debaixo dele e orou, pedindo a morte: “Já tive o bastante, Senhor. Tira a minha vida; não sou melhor do que os meus antepassados”. Depois se deitou debaixo da árvore e dormiu.

De repente um anjo tocou nele e disse: “Levante-se e coma”. Elias olhou ao redor e ali, junto à sua cabeça, havia um pão assado sobre brasas quentes e um jarro de água. Ele comeu, bebeu e deitou-se de novo.

O anjo do Senhor voltou, tocou nele e disse: “Levante-se e coma, pois a sua viagem será muito longa”. Então ele se levantou, comeu e bebeu. Fortalecido com aquela comida, viajou quarenta dias e quarenta noites, até chegar a Horebe, o monte de Deus. Ali entrou numa caverna e passou a noite.

E a palavra do Senhor veio a ele: “O que você está fazendo aqui, Elias?”

10 Ele respondeu: “Tenho sido muito zeloso pelo Senhor, o Deus dos Exércitos. Os israelitas rejeitaram a tua aliança, quebraram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada. Sou o único que sobrou, e agora também estão procurando matar-me”.

11 O Senhor lhe disse: “Saia e fique no monte, na presença do Senhor, pois o Senhor vai passar”.

Então veio um vento fortíssimo que separou os montes e esmigalhou as rochas diante do Senhor, mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento houve um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto. 12 Depois do terremoto houve um fogo, mas o Senhor não estava nele. E depois do fogo houve o murmúrio de uma brisa suave. 13 Quando Elias ouviu, puxou a capa para cobrir o rosto, saiu e ficou à entrada da caverna.

E uma voz lhe perguntou: “O que você está fazendo aqui, Elias?”

14 Ele respondeu: “Tenho sido muito zeloso pelo Senhor, o Deus dos Exércitos. Os israelitas rejeitaram a tua aliança, quebraram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada. Sou o único que sobrou, e agora também estão procurando matar-me”.

15 O Senhor lhe disse: “Volte pelo caminho por onde veio, e vá para o deserto de Damasco. Chegando lá, unja Hazael como rei da Síria. 16 Unja também Jeú, filho de Ninsi, como rei de Israel, e unja Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, para suceder a você como profeta. 17 Jeú matará todo aquele que escapar da espada de Hazael, e Eliseu matará todo aquele que escapar da espada de Jeú. 18 No entanto, fiz sobrar sete mil em Israel, todos aqueles cujos joelhos não se inclinaram diante de Baal e todos aqueles cujas bocas não o beijaram”.

19 Então Elias saiu de lá e encontrou Eliseu, filho de Safate. Ele estava arando com doze parelhas de bois, e estava conduzindo a décima segunda parelha. Elias o alcançou e lançou sua capa sobre ele. 20 Eliseu deixou os bois e correu atrás de Elias. “Deixa-me dar um beijo de despedida em meu pai e minha mãe”, disse, “e então irei contigo.”

“Vá e volte”, respondeu Elias; “lembre-se do que lhe fiz.”

21 E Eliseu voltou, apanhou a sua parelha de bois e os matou. Queimou o equipamento de arar para cozinhar a carne e a deu ao povo, e eles comeram. Depois partiu com Elias, tornando-se o seu auxiliar.

Section 2 of 4

1 Thessalonians 2

About 2.1 Minutes

Irmãos, vocês mesmos sabem que a visita que lhes fizemos não foi inútil. Apesar de termos sido maltratados e insultados em Filipos, como vocês sabem, com a ajuda de nosso Deus tivemos coragem de anunciar-lhes o evangelho de Deus, em meio a muita luta. Pois nossa exortação não tem origem no erro nem em motivos impuros, nem temos intenção de enganá-los; ao contrário, como homens aprovados por Deus para nos confiar o evangelho, não falamos para agradar pessoas, mas a Deus, que prova o nosso coração. Vocês bem sabem que a nossa palavra nunca foi de bajulação nem de pretexto para ganância; Deus é testemunha. Nem buscamos reconhecimento humano, quer de vocês quer de outros.

Embora, como apóstolos de Cristo, pudéssemos ter sido um peso, fomos bondosos quando estávamos entre vocês, como uma mãe que cuida dos próprios filhos. Sentindo, assim, tanta afeição por vocês, decidimos dar-lhes não somente o evangelho de Deus, mas também a nossa própria vida, porque vocês se tornaram muito amados por nós. Irmãos, certamente vocês se lembram do nosso trabalho esgotante e da nossa fadiga; trabalhamos noite e dia para não sermos pesados a ninguém, enquanto lhes pregávamos o evangelho de Deus.

10 Tanto vocês como Deus são testemunhas de como nos portamos de maneira santa, justa e irrepreensível entre vocês, os que crêem. 11 Pois vocês sabem que tratamos cada um como um pai trata seus filhos, 12 exortando, consolando e dando testemunho, para que vocês vivam de maneira digna de Deus, que os chamou para o seu Reino e glória.

13 Também agradecemos a Deus sem cessar o fato de que, ao receberem de nossa parte a palavra de Deus, vocês a aceitaram, não como palavra de homens, mas conforme ela verdadeiramente é, como palavra de Deus, que atua com eficácia em vocês, os que crêem. 14 Porque vocês, irmãos, tornaram-se imitadores das igrejas de Deus em Cristo Jesus que estão na Judéia. Vocês sofreram da parte dos seus próprios conterrâneos as mesmas coisas que aquelas igrejas sofreram da parte dos judeus, 15 que mataram o Senhor Jesus e os profetas, e também nos perseguiram. Eles desagradam a Deus e são hostis a todos, 16 esforçando-se para nos impedir que falemos aos gentios, e estes sejam salvos. Dessa forma, continuam acumulando seus pecados. Sobre eles, finalmente, veio a ira.

17 Nós, porém, irmãos, privados da companhia de vocês por breve tempo, em pessoa, mas não no coração, esforçamo-nos ainda mais para vê-los pessoalmente, pela saudade que temos de vocês. 18 Quisemos visitá-los. Eu mesmo, Paulo, o quis, e não apenas uma vez, mas duas; Satanás, porém, nos impediu. 19 Pois quem é a nossa esperança, alegria ou coroa em que nos gloriamos perante o Senhor Jesus na sua vinda? Não são vocês? 20 De fato, vocês são a nossa glória e a nossa alegria.

Section 3 of 4

Daniel 1

About 2.3 Minutes

No terceiro ano do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio a Jerusalém e a sitiou. E o Senhor entregou Jeoaquim, rei de Judá, nas suas mãos, e também alguns dos utensílios do templo de Deus. Ele levou os utensílios para o templo do seu deus na terra de Sinear e os colocou na casa do tesouro do seu deus.

Depois o rei ordenou a Aspenaz, o chefe dos oficiais da sua corte, que trouxesse alguns dos israelitas da família real e da nobreza: jovens sem defeito físico, de boa aparência, cultos, inteligentes, que dominassem os vários campos do conhecimento e fossem capacitados para servir no palácio do rei. Ele deveria ensinar-lhes a língua e a literatura dos babilônios. De sua própria mesa, rei designou-lhes uma porção diária de comida e de vinho. Eles receberiam um treinamento durante três anos, e depois disso passariam a servir o rei.

Entre esses estavam alguns que vieram de Judá: Daniel, Hananias, Misael e Azarias. O chefe dos oficiais deu-lhes novos nomes: a Daniel deu o nome de Beltessazar; a Hananias, Sadraque; a Misael, Mesaque; e a Azarias, Abede-Nego.

Daniel, contudo, decidiu não se tornar impuro com a comida e com o vinho do rei, e pediu ao chefe dos oficiais permissão para se abster deles. E Deus fez com que o homem fosse bondoso para com Daniel e tivesse simpatia por ele. 10 Apesar disso, ele disse a Daniel: “Tenho medo do rei, o meu senhor, que determinou a comida e a bebida de vocês. E se ele os achar menos saudáveis que os outros jovens da mesma idade? O rei poderia pedir a minha cabeça por causa de vocês”.

11 Daniel disse então ao homem que o chefe dos oficiais tinha encarregado de cuidar dele e de Hananias, Misael e Azarias: 12 “Peço-lhe que faça uma experiência com os seus servos durante dez dias: Não nos dê nada além de vegetais para comer e água para beber. 13 Depois compare a nossa aparência com a dos jovens que comem a comida do rei, e trate os seus servos de acordo com o que você concluir”. 14 Ele concordou e fez a experiência com eles durante dez dias.

15 Passados os dez dias, eles pareciam mais saudáveis e mais fortes do que todos os jovens que comiam a comida da mesa do rei. 16 Assim o encarregado tirou a comida especial e o vinho que haviam sido designados e em lugar disso lhes dava vegetais.

17 A esses quatro jovens Deus deu sabedoria e inteligência para conhecerem todos os aspectos da cultura e da ciência. E Daniel, além disso, sabia interpretar todo tipo de visões e sonhos.

18 Ao final do tempo estabelecido pelo rei para que os jovens fossem trazidos à sua presença, o chefe dos oficiais os apresentou a Nabucodonosor. 19 O rei conversou com eles, e não encontrou ninguém comparável a Daniel, Hananias, Misael e Azarias; de modo que eles passaram a servir o rei. 20 O rei lhes fez perguntas sobre todos os assuntos que exigiam sabedoria e conhecimento, e descobriu que eram dez vezes mais sábios do que todos os magos e encantadores de todo o seu reino.

21 Daniel permaneceu ali até o primeiro ano do rei Ciro.

Section 4 of 4

Psalms 105

About 5.3 Minutes

Dêem graças ao Senhor,
proclamem o seu nome;
divulguem os seus feitos entre as nações.
Cantem para ele e louvem-no;
relatem todas as suas maravilhas.
Gloriem-se no seu santo nome;
alegre-se o coração dos
    que buscam o Senhor.
Recorram ao Senhor e ao seu poder;
busquem sempre a sua presença.
Lembrem-se das maravilhas que ele fez,
dos seus prodígios
    e das sentenças de juízo que pronunciou,
ó descendentes de Abraão, seu servo,
ó filhos de Jacó, seus escolhidos.

Ele é o Senhor, o nosso Deus;
seus decretos são para toda a terra.
Ele se lembra para sempre da sua aliança,
por mil gerações, da palavra que ordenou,
da aliança que fez com Abraão,
do juramento que fez a Isaque.
10 Ele o confirmou como decreto a Jacó,
a Israel como aliança eterna, quando disse:
11 “Darei a você a terra de Canaã,
    a herança que lhe pertence”.

12 Quando ainda eram poucos,
um punhado de peregrinos na terra,
13 e vagueavam de nação em nação,
de um reino a outro,
14 ele não permitiu que ninguém os oprimisse,
mas a favor deles repreendeu reis, dizendo:
15 “Não toquem nos meus ungidos;
    não maltratem os meus profetas”.

16 Ele mandou vir fome sobre a terra
    e destruiu todo o seu sustento;
17 mas enviou um homem adiante deles,
    José, que foi vendido como escravo.
18 Machucaram-lhe os pés com correntes
    e com ferros prenderam-lhe o pescoço,
19 até cumprir-se a sua predição
    e a palavra do Senhor confirmar o que dissera.
20 O rei mandou soltá-lo,
    o governante dos povos o libertou.
21 Ele o constituiu senhor de seu palácio
    e administrador de todos os seus bens,
22 para instruir os seus oficiais como desejasse
    e ensinar a sabedoria às autoridades do rei.

23 Então Israel foi para o Egito,
Jacó viveu como estrangeiro na terra de Cam.
24 Deus fez proliferar o seu povo,
tornou-o mais poderoso
    do que os seus adversários,
25 e mudou o coração deles
para que odiassem o seu povo,
para que tramassem contra os seus servos.
26 Então enviou seu servo Moisés,
e Arão, a quem tinha escolhido,
27 por meio dos quais realizou
    os seus sinais miraculosos
e as suas maravilhas na terra de Cam.
28 Ele enviou trevas, e houve trevas,
e eles não se rebelaram contra as suas palavras.
29 Ele transformou as águas deles em sangue,
causando a morte dos seus peixes.
30 A terra deles ficou infestada de rãs,
até mesmo os aposentos reais.
31 Ele ordenou, e enxames de moscas e piolhos
    invadiram o território deles.
32 Deu-lhes granizo, em vez de chuva,
e raios flamejantes por toda a sua terra;
33 arrasou as suas videiras e figueiras
e destruiu as árvores do seu território.
34 Ordenou, e vieram enxames de gafanhotos,
    gafanhotos inumeráveis,
35 e devoraram toda a vegetação daquela terra,
e consumiram tudo o que a lavoura produziu.
36 Depois matou todos os primogênitos
    da terra deles,
todas as primícias da sua virilidade.

37 Ele tirou de lá Israel,
    que saiu cheio de prata e ouro.
Não havia em suas tribos quem fraquejasse.
38 Os egípcios alegraram-se quando eles saíram,
pois estavam com verdadeiro pavor
    dos israelitas.
39 Ele estendeu uma nuvem para lhes dar sombra,
e fogo para iluminar a noite.
40 Pediram, e ele enviou codornizes,
e saciou-os com pão do céu.
41 Ele fendeu a rocha, e jorrou água,
que escorreu como um rio pelo deserto.
42 Pois ele se lembrou da santa promessa
    que fizera ao seu servo Abraão.
43 Fez o seu povo sair cheio de júbilo,
e os seus escolhidos, com cânticos alegres.
44 Deu-lhes as terras das nações,
e eles tomaram posse
    do fruto do trabalho de outros povos,
45 para que obedecessem aos seus decretos
    e guardassem as suas leis.

Aleluia!


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