Monday

October 28, 2024

Section 1 of 4

2 Kings 10

About 4.4 Minutes

Ora, viviam em Samaria setenta descendentes de Acabe. Jeú escreveu uma carta e a enviou a Samaria, aos líderes da cidade, às autoridades e aos tutores dos descendentes de Acabe. A carta dizia: “Assim que receberem esta carta, vocês, que cuidam dos filhos do rei e que têm carros de guerra e cavalos, uma cidade fortificada e armas, escolham o melhor e o mais capaz dos filhos do rei e coloquem-no no trono de seu pai. E lutem pela dinastia de seu senhor”.

Eles, porém, estavam aterrorizados e disseram: “Se dois reis não puderam enfrentá-lo, como poderemos nós?”

Por isso o administrador do palácio, o governador da cidade, as autoridades e os tutores enviaram esta mensagem a Jeú: “Somos teus servos e faremos tudo o que exigires de nós. Não proclamaremos nenhum rei. Faze o que achares melhor”.

Então Jeú escreveu-lhes uma segunda carta que dizia: “Se vocês estão do meu lado e estão dispostos a obedecer-me, tragam-me as cabeças dos descendentes de seu senhor a Jezreel, amanhã a esta hora”.

Os setenta descendentes de Acabe estavam sendo criados pelas autoridades da cidade. Logo que receberam a carta, decapitaram todos os setenta, colocaram as cabeças em cestos e as enviaram a Jeú, em Jezreel. Ao ser informado de que tinham trazido as cabeças, Jeú ordenou: “Façam com elas dois montes junto à porta da cidade, para que fiquem expostas lá até amanhã”.

Na manhã seguinte Jeú saiu e declarou a todo o povo: “Vocês são inocentes! Fui eu que conspirei contra meu senhor e o matei, mas quem matou todos estes? 10 Saibam, então, que não deixará de se cumprir uma só palavra que o Senhor falou contra a família de Acabe. O Senhor fez o que prometeu por meio de seu servo Elias”. 11 Então Jeú matou todos os que restavam da família de Acabe em Jezreel, bem como todos os seus aliados influentes, os seus amigos pessoais e os seus sacerdotes, não lhe deixando sobrevivente algum.

12 Depois Jeú partiu para Samaria. Em Bete-Equede dos Pastores 13 encontrou alguns parentes de Acazias, rei de Judá, e perguntou: “Quem são vocês?”

Eles responderam: “Somos parentes de Acazias e estamos indo visitar as famílias do rei e da rainha-mãe”.

14 Então Jeú ordenou aos seus soldados: “Peguem-nos vivos!” Então os pegaram e os mataram junto ao poço de Bete-Equede. Eram quarenta e dois homens, e nenhum deles foi deixado vivo.

15 Saindo dali, Jeú encontrou Jonadabe, filho de Recabe, que tinha ido falar com ele. Depois de saudá-lo Jeú perguntou: “Você está de acordo com o que estou fazendo?”

Jonadabe respondeu: “Estou”.

E disse Jeú: “Então, dê-me a mão”. Jonadabe estendeu-lhe a mão, e Jeú o ajudou a subir no carro, 16 e lhe disse: “Venha comigo e veja o meu zelo pelo Senhor”. E o levou em seu carro.

17 Quando Jeú chegou a Samaria, matou todos os que restavam da família de Acabe na cidade; ele os exterminou, conforme a palavra que o Senhor tinha dito a Elias.

18 Jeú reuniu todo o povo e declarou: “Acabe não cultuou o deus Baal o bastante; eu, Jeú, o cultuarei muito mais. 19 Por isso convoquem todos os profetas de Baal, todos os seus ministros e todos os seus sacerdotes. Ninguém deverá faltar, pois oferecerei um grande sacrifício a Baal. Quem não vier, morrerá”. Mas Jeú estava agindo traiçoeiramente, a fim de exterminar os ministros de Baal.

20 Então Jeú ordenou: “Convoquem uma assembléia em honra a Baal”. Foi feita a proclamação 21 e ele enviou mensageiros por todo o Israel. Todos os ministros de Baal vieram; nem um deles faltou. Eles se reuniram no templo de Baal, que ficou completamente lotado. 22 E Jeú disse ao encarregado das vestes cultuais: “Traga os mantos para todos os ministros de Baal”. E ele os trouxe.

23 Depois Jeú entrou no templo com Jonadabe, filho de Recabe, e disse aos ministros de Baal: “Olhem em volta e certifiquem-se de que nenhum servo do Senhor está aqui com vocês, mas somente ministros de Baal”. 24 E eles se aproximaram para oferecer sacrifícios e holocaustos. Jeú havia posto oitenta homens do lado de fora, fazendo-lhes esta advertência: “Se um de vocês deixar escapar um só dos homens que estou entregando a vocês, será a sua vida pela dele”.

25 Logo que Jeú terminou de oferecer o holocausto, ordenou aos guardas e oficiais: “Entrem e matem todos! Não deixem ninguém escapar!” E eles os mataram ao fio da espada, jogaram os corpos para fora e depois entraram no santuário interno do templo de Baal. 26 Levaram a coluna sagrada para fora do templo de Baal e a queimaram. 27 Assim destruíram a coluna sagrada de Baal e demoliram o seu templo, e até hoje o local tem sido usado como latrina.

28 Assim Jeú eliminou a adoração a Baal em Israel. 29 No entanto, não se afastou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, pois levou Israel a cometer o pecado de adorar os bezerros de ouro em Betel e em Dã.

30 E o Senhor disse a Jeú: “Como você executou corretamente o que eu aprovo, fazendo com a família de Acabe tudo o que eu queria, seus descendentes ocuparão o trono de Israel até a quarta geração”. 31 Entretanto, Jeú não se preocupou em obedecer de todo o coração à lei do Senhor, Deus de Israel, nem se afastou dos pecados que Jeroboão levara Israel a cometer.

32 Naqueles dias, o Senhor começou a reduzir o tamanho de Israel. O rei Hazael conquistou todo o território israelita 33 a leste do Jordão, incluindo toda a terra de Gileade. Conquistou desde Aroer, junto à garganta do Arnom, até Basã, passando por Gileade, terras das tribos de Gade, de Rúben e de Manassés.

34 Os demais acontecimentos do reinado de Jeú, todos os seus atos e todas as suas realizações, estão escritos nos registros históricos dos reis de Israel. 35 Jeú descansou com os seus antepassados e foi sepultado em Samaria. Seu filho Jeoacaz foi seu sucessor. 36 Reinou Jeú vinte e oito anos sobre Israel em Samaria.

Section 2 of 4

2 Timothy 1

About 1.8 Minutes

Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus,

a Timóteo, meu amado filho:

Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor.

Dou graças a Deus, a quem sirvo com a consciência limpa, como o serviram os meus antepassados, ao lembrar-me constantemente de você, noite e dia, em minhas orações. Lembro-me das suas lágrimas e desejo muito vê-lo, para que a minha alegria seja completa. Recordo-me da sua fé não fingida, que primeiro habitou em sua avó Lóide e em sua mãe, Eunice, e estou convencido de que também habita em você. Por essa razão, torno a lembrar-lhe que mantenha viva a chama do dom de Deus que está em você mediante a imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio.

Portanto, não se envergonhe de testemunhar do Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro dele, mas suporte comigo os meus sofrimentos pelo evangelho, segundo o poder de Deus, que nos salvou e nos chamou com uma santa vocação, não em virtude das nossas obras, mas por causa da sua própria determinação e graça. Esta graça nos foi dada em Cristo Jesus desde os tempos eternos, 10 sendo agora revelada pela manifestação de nosso Salvador, Cristo Jesus. Ele tornou inoperante a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade por meio do evangelho. 11 Deste evangelho fui constituído pregador, apóstolo e mestre. 12 Por essa causa também sofro, mas não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou bem certo de que ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia.

13 Retenha, com fé e amor em Cristo Jesus, o modelo da sã doutrina que você ouviu de mim. 14 Quanto ao que lhe foi confiado, guarde-o por meio do Espírito Santo que habita em nós.

15 Você sabe que todos os da província da Ásia me abandonaram, inclusive Fígelo e Hermógenes.

16 O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes ele me reanimou e não se envergonhou por eu estar preso; 17 ao contrário, quando chegou a Roma, procurou-me diligentemente até me encontrar. 18 Conceda-lhe o Senhor que, naquele dia, encontre misericórdia da parte do Senhor! Você sabe muito bem quantos serviços ele me prestou em Éfeso.

Section 3 of 4

Hosea 2

About 5.9 Minutes

“Chamem a seus irmãos ‘meu povo’, e a suas irmãs ‘minhas amadas’.

“Repreendam sua mãe,
    repreendam-na,
pois ela não é minha mulher,
    e eu não sou seu marido.
Que ela retire do rosto o sinal de adúltera
    e do meio dos seios a infidelidade.
Do contrário, eu a deixarei nua
    como no dia em que nasceu;
farei dela um deserto,
    uma terra ressequida,
e a matarei de sede.
Não tratarei com amor os seus filhos,
    porque são filhos de adultério.
A mãe deles foi infiel,
    engravidou deles
    e está coberta de vergonha.
Pois ela disse:
    ‘Irei atrás dos meus amantes,
    que me dão comida, água,
    lã, linho, azeite e bebida’.
Por isso bloquearei o seu caminho
    com espinheiros;
eu a cercarei de tal modo
    que ela não poderá encontrar
    o seu caminho.
Ela correrá atrás dos seus amantes,
    mas não os alcançará;
procurará por eles,
    mas não os encontrará.
Então ela dirá:
    ‘Voltarei a estar com o meu marido
    como no início,
pois eu estava bem melhor
    do que agora’.
Ela não reconheceu que fui eu
    quem lhe deu o trigo,
    o vinho e o azeite,
    quem a cobriu de ouro e de prata,
    que depois usaram para Baal.

“Por isso levarei o meu trigo
    quando ele amadurecer,
e o meu vinho quando ficar pronto.
Arrancarei dela minha lã e meu linho,
    que serviam para cobrir a sua nudez.
10 Pois agora vou expor a sua lascívia
    diante dos olhos dos seus amantes;
ninguém a livrará das minhas mãos.
11 Acabarei com a sua alegria:
    suas festas anuais,
    suas luas novas,
    seus dias de sábado
e todas as suas festas fixas.
12 Arruinarei suas videiras
    e suas figueiras,
que, segundo ela, foi pagamento
    recebido de seus amantes;
farei delas um matagal,
    e os animais selvagens as devorarão.
13 Eu a castigarei pelos dias
    em que queimou incenso
    aos baalins;
ela se enfeitou com anéis e jóias,
    e foi atrás dos seus amantes,
mas de mim, ela se esqueceu”,
declara o Senhor.

14 “Portanto, agora vou atraí-la;
vou levá-la para o deserto
    e falar-lhe com carinho.
15 Ali devolverei a ela as suas vinhas,
e farei do vale de Acor
    uma porta de esperança.
Ali ela me responderá
    como nos dias de sua infância,
como no dia em que saiu do Egito.

16 “Naquele dia”, declara o Senhor,
    “você me chamará ‘meu marido’;
não me chamará mais ‘meu senhor’.
17 Tirarei dos seus lábios
    os nomes dos baalins;
seus nomes não serão mais invocados.
18 Naquele dia, em favor deles farei
    um acordo
com os animais do campo,
com as aves do céu
e com os animais
    que rastejam pelo chão.
Arco, espada e guerra,
    eu os abolirei da terra,
para que todos possam viver em paz.
19 Eu me casarei com você para sempre;
eu me casarei com você
    com justiça e retidão,
com amor e compaixão.
20 Eu me casarei com você
    com fidelidade,
e você reconhecerá o Senhor.

21 “Naquele dia eu responderei”,
    declara o Senhor.
“Responderei aos céus,
    e eles responderão à terra;
22 e a terra responderá ao cereal,
    ao vinho e ao azeite,
e eles responderão a Jezreel.
23 Eu a plantarei para mim mesmo
    na terra;
tratarei com amor
    aquela que chamei Não-amada.
Direi àquele chamado
    Não-meu-povo: Você é meu povo;
e ele dirá: ‘Tu és o meu Deus’. ”

Section 4 of 4

Psalms 119:97-120

About 3.1 Minutes

97 Como eu amo a tua lei!
    Medito nela o dia inteiro.
98 Os teus mandamentos me tornam
    mais sábio que os meus inimigos,
porquanto estão sempre comigo.
99 Tenho mais discernimento
    que todos os meus mestres,
pois medito nos teus testemunhos.
100 Tenho mais entendimento que os anciãos,
pois obedeço aos teus preceitos.
101 Afasto os pés de todo caminho mau
para obedecer à tua palavra.
102 Não me afasto das tuas ordenanças,
pois tu mesmo me ensinas.
103 Como são doces para o meu paladar
    as tuas palavras!
Mais que o mel para a minha boca!
104 Ganho entendimento
    por meio dos teus preceitos;
por isso odeio todo caminho de falsidade.

105 A tua palavra é lâmpada
    que ilumina os meus passos
e luz que clareia o meu caminho.
106 Prometi sob juramento e o cumprirei:
vou obedecer às tuas justas ordenanças.
107 Passei por muito sofrimento;
preserva, Senhor, a minha vida,
    conforme a tua promessa.
108 Aceita, Senhor, a oferta de louvor
    dos meus lábios,
e ensina-me as tuas ordenanças.
109 A minha vida está sempre em perigo,
mas não me esqueço da tua lei.
110 Os ímpios prepararam uma armadilha
    contra mim,
mas não me desviei dos teus preceitos.
111 Os teus testemunhos
são a minha herança permanente;
são a alegria do meu coração.
112 Dispus o meu coração para cumprir
    os teus decretos até o fim.

113 Odeio os que são inconstantes,
mas amo a tua lei.
114 Tu és o meu abrigo e o meu escudo;
e na tua palavra coloquei minha esperança.
115 Afastem-se de mim os que praticam o mal!
Quero obedecer
    aos mandamentos do meu Deus!
116 Sustenta-me, segundo a tua promessa,
    e eu viverei;
não permitas que se frustrem
    as minhas esperanças.
117 Ampara-me, e estarei seguro;
sempre estarei atento aos teus decretos.
118 Tu rejeitas todos os que se desviam
    dos teus decretos,
pois os seus planos enganosos são inúteis.
119 Tu destróis como refugo
    todos os ímpios da terra;
por isso amo os teus testemunhos.
120 O meu corpo estremece diante de ti;
as tuas ordenanças enchem-me de temor.


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