Wednesday

January 31, 2024

Section 1 of 4

Genesis 32

About 3.2 Minutes

Jacó também seguiu o seu caminho, e anjos de Deus vieram ao encontro dele. Quando Jacó os avistou, disse: “Este é o exército de Deus!” Por isso deu àquele lugar o nome de Maanaim.

Jacó mandou mensageiros adiante dele a seu irmão Esaú, na região de Seir, território de Edom. E lhes ordenou: “Vocês dirão o seguinte ao meu senhor Esaú: Assim diz teu servo Jacó: Morei na casa de Labão e com ele permaneci até agora. Tenho bois e jumentos, ovelhas e cabras, servos e servas. Envio agora esta mensagem ao meu senhor, para que me recebas bem”.

Quando os mensageiros voltaram a Jacó, disseram-lhe: “Fomos até seu irmão Esaú, e ele está vindo ao seu encontro, com quatrocentos homens”.

Jacó encheu-se de medo e foi tomado de angústia. Então dividiu em dois grupos todos os que estavam com ele, bem como as ovelhas, as cabras, os bois e os camelos, pois assim pensou: “Se Esaú vier e atacar um dos grupos, o outro poderá escapar”.

Então Jacó orou: “Ó Deus de meu pai Abraão, Deus de meu pai Isaque, ó Senhor que me disseste: ‘Volte para a sua terra e para os seus parentes e eu o farei prosperar’; 10 não sou digno de toda a bondade e lealdade com que trataste o teu servo. Quando atravessei o Jordão eu tinha apenas o meu cajado, mas agora possuo duas caravanas. 11 Livra-me, rogo-te, das mãos de meu irmão Esaú, porque tenho medo que ele venha nos atacar, tanto a mim como às mães e às crianças. 12 Pois tu prometeste: ‘Esteja certo de que eu o farei prosperar e farei os seus descendentes tão numerosos como a areia do mar, que não se pode contar’”.

13 Depois de passar ali a noite, escolheu entre os seus rebanhos um presente para o seu irmão Esaú: 14 duzentas cabras e vinte bodes, duzentas ovelhas e vinte carneiros, 15 trinta fêmeas de camelo com seus filhotes, quarenta vacas e dez touros, vinte jumentas e dez jumentos. 16 Colocou cada rebanho sob o cuidado de um servo, e disse-lhes: “Vão à minha frente e mantenham certa distância entre um rebanho e outro”.

17 Ao que ia à frente deu a seguinte instrução: “Quando meu irmão Esaú encontrar-se com você e lhe perguntar: ‘A quem você pertence, para onde vai e de quem é todo este rebanho à sua frente?’, 18 você responderá: É do teu servo Jacó. É um presente para o meu senhor Esaú; e ele mesmo está vindo atrás de nós”.

19 Também instruiu o segundo, o terceiro e todos os outros que acompanhavam os rebanhos: “Digam também a mesma coisa a Esaú quando o encontrarem. 20 E acrescentem: Teu servo Jacó está vindo atrás de nós”. Porque pensava: “Eu o apaziguarei com esses presentes que estou enviando antes de mim; mais tarde, quando eu o vir, talvez me receba”. 21 Assim os presentes de Jacó seguiram à sua frente; ele, porém, passou a noite no acampamento.

22 Naquela noite Jacó levantou-se, tomou suas duas mulheres, suas duas servas e seus onze filhos para atravessar o lugar de passagem do Jaboque. 23 Depois de havê-los feito atravessar o ribeiro, fez passar também tudo o que possuía. 24 E Jacó ficou sozinho. Então veio um homem que se pôs a lutar com ele até o amanhecer. 25 Quando o homem viu que não poderia dominá-lo, tocou na articulação da coxa de Jacó, de forma que lhe deslocou a coxa, enquanto lutavam. 26 Então o homem disse: “Deixe-me ir, pois o dia já desponta”. Mas Jacó lhe respondeu: “Não te deixarei ir, a não ser que me abençoes”.

27 O homem lhe perguntou: “Qual é o seu nome?”

“Jacó”, respondeu ele.

28 Então disse o homem: “Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, porque você lutou com Deus e com homens e venceu”.

29 Prosseguiu Jacó: “Peço-te que digas o teu nome”.

Mas ele respondeu: “Por que pergunta o meu nome?” E o abençoou ali.

30 Jacó chamou àquele lugar Peniel, pois disse: “Vi a Deus face a face e, todavia, minha vida foi poupada”.

31 Ao nascer do sol atravessou Peniel, mancando por causa da coxa. 32 Por isso, até o dia de hoje, os israelitas não comem o músculo ligado à articulação do quadril, porque nesse músculo Jacó foi ferido.

Section 2 of 4

Mark 3

About 3.1 Minutes

Noutra ocasião ele entrou na sinagoga, e estava ali um homem com uma das mãos atrofiada. Alguns deles estavam procurando um motivo para acusar Jesus; por isso o observavam atentamente, para ver se ele iria curá-lo no sábado. Jesus disse ao homem da mão atrofiada: “Levante-se e venha para o meio”.

Depois Jesus lhes perguntou: “O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar a vida ou matar?” Mas eles permaneceram em silêncio.

Irado, olhou para os que estavam à sua volta e, profundamente entristecido por causa do coração endurecido deles, disse ao homem: “Estenda a mão”. Ele a estendeu, e ela foi restaurada. Então os fariseus saíram e começaram a conspirar com os herodianos contra Jesus, sobre como poderiam matá-lo.

Jesus retirou-se com os seus discípulos para o mar, e uma grande multidão vinda da Galiléia o seguia. Quando ouviram a respeito de tudo o que ele estava fazendo, muitas pessoas procedentes da Judéia, de Jerusalém, da Iduméia, das regiões do outro lado do Jordão e dos arredores de Tiro e de Sidom foram atrás dele. Por causa da multidão, ele disse aos discípulos que lhe preparassem um pequeno barco, para evitar que o comprimissem. 10 Pois ele havia curado a muitos, de modo que os que sofriam de doenças ficavam se empurrando para conseguir tocar nele. 11 Sempre que os espíritos imundos o viam, prostravam-se diante dele e gritavam: “Tu és o Filho de Deus”. 12 Mas ele lhes dava ordens severas para que não dissessem quem ele era.

13 Jesus subiu a um monte e chamou a si aqueles que ele quis, os quais vieram para junto dele. 14 Escolheu doze, designando-os apóstolos, para que estivessem com ele, os enviasse a pregar 15 e tivessem autoridade para expulsar demônios. 16 Estes são os doze que ele escolheu: Simão, a quem deu o nome de Pedro; 17 Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais deu o nome de Boanerges, que significa “filhos do trovão”; 18 André; Filipe; Bartolomeu; Mateus; Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Tadeu; Simão, o zelote; 19 e Judas Iscariotes, que o traiu.

20 Então Jesus entrou numa casa, e novamente reuniu-se ali uma multidão, de modo que ele e os seus discípulos não conseguiam nem comer. 21 Quando seus familiares ouviram falar disso, saíram para trazê-lo à força, pois diziam: “Ele está fora de si”.

22 E os mestres da lei que haviam descido de Jerusalém diziam: “Ele está com Belzebu! Pelo príncipe dos demônios é que ele expulsa demônios”.

23 Então Jesus os chamou e lhes falou por parábolas: “Como pode Satanás expulsar Satanás? 24 Se um reino estiver dividido contra si mesmo, não poderá subsistir. 25 Se uma casa estiver dividida contra si mesma, também não poderá subsistir. 26 E se Satanás se opuser a si mesmo e estiver dividido, não poderá subsistir; chegou o seu fim. 27 De fato, ninguém pode entrar na casa do homem forte e levar dali os seus bens, sem que antes o amarre. Só então poderá roubar a casa dele. 28 Eu lhes asseguro que todos os pecados e blasfêmias dos homens lhes serão perdoados, 29 mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca terá perdão: é culpado de pecado eterno”.

30 Jesus falou isso porque eles estavam dizendo: “Ele está com um espírito imundo”.

31 Então chegaram a mãe e os irmãos de Jesus. Ficando do lado de fora, mandaram alguém chamá-lo. 32 Havia muita gente assentada ao seu redor; e lhe disseram: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e te procuram”.

33 “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?”, perguntou ele.

34 Então olhou para os que estavam assentados ao seu redor e disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos! 35 Quem faz a vontade de Deus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

Section 3 of 4

Esther 8

About 2.2 Minutes

Naquele mesmo dia, o rei Xerxes deu à rainha Ester todos os bens de Hamã, o inimigo dos judeus. E Mardoqueu foi trazido à presença do rei, pois Ester lhe dissera que ele era seu parente. O rei tirou seu anel-selo, que havia tomado de Hamã, e o deu a Mardoqueu; e Ester o nomeou administrador dos bens de Hamã.

Mas Ester tornou a implorar ao rei, chorando aos seus pés, que revogasse o plano maligno de Hamã, o agagita, contra os judeus. Então o rei estendeu o cetro de ouro para Ester, e ela se levantou diante dele e disse:

“Se for do agrado do rei, se posso contar com o seu favor, e se ele considerar justo, que se escreva uma ordem revogando as cartas que Hamã, filho do agagita Hamedata, escreveu para que os judeus fossem exterminados em todas as províncias do império. Pois, como suportarei ver a desgraça que cairá sobre o meu povo? Como suportarei a destruição da minha própria família?”

O rei Xerxes respondeu à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: “Mandei enforcar Hamã e dei os seus bens a Ester porque ele atentou contra os judeus. Escrevam agora outro decreto em nome do rei, em favor dos judeus, como melhor lhes parecer, e selem-no com o anel-selo do rei, pois nenhum documento escrito em nome do rei e selado com o seu anel pode ser revogado”.

Isso aconteceu no vigésimo terceiro dia do terceiro mês, o mês de sivã. Os secretários do rei foram imediatamente convocados e escreveram todas as ordens de Mardoqueu aos judeus, aos sátrapas, aos governadores e aos nobres das cento e vinte e sete províncias que se estendiam da Índia até a Etiópia. Essas ordens foram redigidas na língua e na escrita de cada província e de cada povo, e também na língua e na escrita dos judeus. 10 Mardoqueu escreveu em nome do rei Xerxes, selou as cartas com o anel-selo do rei, e as enviou por meio de mensageiros montados em cavalos velozes, das estrebarias do próprio rei.

11 O decreto do rei concedia aos judeus de cada cidade o direito de se reunirem e de se protegerem, de destruir, matar e aniquilar qualquer força armada de qualquer povo ou província que os ameaçasse, a eles, suas mulheres e seus filhos, e o direito de saquear os bens dos seus inimigos. 12 O decreto entrou em vigor nas províncias do rei Xerxes no décimo terceiro dia do décimo segundo mês, o mês de adar. 13 Uma cópia do decreto foi publicada como lei em cada província e levada ao conhecimento do povo de cada nação, a fim de que naquele dia os judeus estivessem prontos para vingar-se dos seus inimigos.

14 Os mensageiros, montando cavalos das estrebarias do rei, saíram a galope, por causa da ordem do rei. O decreto também foi publicado na cidadela de Susã.

15 Mardoqueu saiu da presença do rei usando vestes reais em azul e branco, uma grande coroa de ouro e um manto púrpura de linho fino. E a cidadela de Susã exultava de alegria. 16 Para os judeus foi uma ocasião de felicidade, alegria, júbilo e honra. 17 Em cada província e em cada cidade, onde quer que chegasse o decreto do rei, havia alegria e júbilo entre os judeus, com banquetes e festas. Muitos que pertenciam a outros povos do reino tornaram-se judeus, porque o temor dos judeus tinha se apoderado deles.

Section 4 of 4

Romans 3

About 3.5 Minutes

Que vantagem há então em ser judeu, ou que utilidade há na circuncisão? Muita, em todos os sentidos! Principalmente porque aos judeus foram confiadas as palavras de Deus.

Que importa se alguns deles foram infiéis? A sua infidelidade anulará a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso. Como está escrito:

“Para que
    sejas justificado
nas tuas palavras
    e prevaleças”.

Mas, se a nossa injustiça ressalta de maneira ainda mais clara a justiça de Deus, que diremos? Que Deus é injusto por aplicar a sua ira? (Estou usando um argumento humano.) Claro que não! Se fosse assim, como Deus iria julgar o mundo? Alguém pode alegar ainda: “Se a minha mentira ressalta a veracidade de Deus, aumentando assim a sua glória, por que sou condenado como pecador?” Por que não dizer como alguns caluniosamente afirmam que dizemos: “Façamos o mal, para que nos venha o bem”? A condenação dos tais é merecida.

Que concluiremos então? Estamos em posição de vantagem? Não! Já demonstramos que tanto judeus quanto gentios estão debaixo do pecado. 10 Como está escrito:

“Não há nenhum justo,
    nem um sequer;
11 não há ninguém que entenda,
    ninguém que busque a Deus.
12 Todos se desviaram,
    tornaram-se juntamente inúteis;
não há ninguém
    que faça o bem,
não há nem um sequer”.
13 “Suas gargantas
    são um túmulo aberto;
com suas línguas enganam”.
“Veneno de serpentes
    está em seus lábios”.
14 “Suas bocas estão cheias
    de maldição e amargura”.
15 “Seus pés são ágeis
    para derramar sangue;
16 ruína e desgraça marcam
    os seus caminhos,
17 e não conhecem
    o caminho da paz”.
18 “Aos seus olhos é inútil
    temer a Deus”.

19 Sabemos que tudo o que a Lei diz, o diz àqueles que estão debaixo dela, para que toda boca se cale e todo o mundo esteja sob o juízo de Deus. 20 Portanto, ninguém será declarado justo diante dele baseando-se na obediência à Lei, pois é mediante a Lei que nos tornamos plenamente conscientes do pecado.

21 Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da Lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas, 22 justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem. Não há distinção, 23 pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, 24 sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. 25 Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça. Em sua tolerância, havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; 26 mas, no presente, demonstrou a sua justiça, a fim de ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.

27 Onde está, então, o motivo de vanglória? É excluído. Baseado em que princípio? No da obediência à Lei? Não, mas no princípio da fé. 28 Pois sustentamos que o homem é justificado pela fé, independente da obediência à Lei. 29 Deus é Deus apenas dos judeus? Ele não é também o Deus dos gentios? Sim, dos gentios também, 30 visto que existe um só Deus, que pela fé justificará os circuncisos e os incircuncisos. 31 Anulamos então a Lei pela fé? De maneira nenhuma! Ao contrário, confirmamos a Lei.


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