Sunday

September 22, 2024


Section 1 of 4

2 Samuel 19

About 5.1 Minutes

Informaram a Joabe que o rei estava chorando e se lamentando por Absalão. Para todo o exército a vitória daquele dia se transformou em luto, porque as tropas ouviram dizer: “O rei está de luto por seu filho”. Naquele dia o exército ficou em silêncio na cidade, como fazem os que fogem humilhados da batalha. O rei, com o rosto coberto, gritava: “Ah, meu filho Absalão! Ah, Absalão, meu filho, meu filho!”

Então Joabe entrou no palácio e foi falar com o rei: “Hoje humilhaste todos os teus soldados, os quais salvaram a tua vida, bem como a de teus filhos e filhas, e de tuas mulheres e concubinas. Amas os que te odeiam e odeias os que te amam. Hoje deixaste claro que os comandantes e os seus soldados nada significam para ti. Vejo que ficarias satisfeito se, hoje, Absalão estivesse vivo e todos nós, mortos. Agora, vai e encoraja teus soldados! Juro pelo Senhor que, se não fores, nem um só deles permanecerá contigo esta noite, o que para ti seria pior do que todas as desgraças que já te aconteceram desde a tua juventude”.

Então o rei levantou-se e sentou-se junto à porta da cidade. Quando o exército soube que o rei estava sentado junto à porta, todos os soldados juntaram-se a ele.

Enquanto isso os israelitas fugiam para casa. Em todas as tribos de Israel o povo discutia, dizendo: “Davi nos livrou das mãos de nossos inimigos; foi ele que nos libertou dos filisteus. Mas agora fugiu do país por causa de Absalão; 10 e Absalão, a quem tínhamos ungido rei, morreu em combate. E, por que não falam em trazer o rei de volta?”

11 Quando chegou aos ouvidos do rei o que todo o Israel estava comentando, Davi mandou a seguinte mensagem aos sacerdotes Zadoque e Abiatar: “Perguntem às autoridades de Judá: Por que vocês seriam os últimos a conduzir o rei de volta ao seu palácio? 12 Vocês são meus irmãos, sangue do meu sangue! Por que seriam os últimos a ajudar no meu retorno?” 13 E digam a Amasa: “Você é sangue do meu sangue! Que Deus me castigue com todo o rigor se, de agora em diante, você não for o comandante do meu exército em lugar de Joabe”.

14 As palavras de Davi conquistaram a lealdade unânime de todos os homens de Judá. E eles mandaram dizer ao rei que voltasse com todos os seus servos. 15 Então o rei voltou e chegou ao Jordão.

E os homens de Judá foram a Gilgal, ao encontro do rei, para ajudá-lo a atravessar o Jordão. 16 Simei, filho de Gera, benjamita de Baurim, foi depressa com os homens de Judá para encontrar-se com o rei Davi. 17 Com ele estavam outros mil benjamitas e também Ziba, supervisor da casa de Saul, com seus quinze filhos e vinte servos. Eles entraram no Jordão antes do rei 18 e atravessaram o rio a fim de ajudar a família real na travessia e fazer o que o rei desejasse.

Simei, filho de Gera, atravessou o Jordão, prostrou-se perante o rei 19 e lhe disse: “Que o meu senhor não leve em conta o meu crime. E que não te lembres do mal que o teu servo cometeu no dia em que o rei, meu senhor, saiu de Jerusalém. Que o rei não pense mais nisso! 20 Eu, teu servo, reconheço que pequei. Por isso, de toda a tribo de José, fui o primeiro a vir ao encontro do rei, meu senhor”.

21 Então Abisai, filho de Zeruia, disse: “Simei amaldiçoou o ungido do Senhor; ele deve ser morto!”

22 Davi respondeu: “Que é que vocês têm com isso, filhos de Zeruia? Acaso se tornaram agora meus adversários? Deve alguém ser morto hoje em Israel? Ou não tenho hoje a garantia de que voltei a reinar sobre Israel?” 23 E o rei prometeu a Simei, sob juramento: “Você não será morto”.

24 Mefibosete, neto de Saul, também foi ao encontro do rei. Ele não havia lavado os pés nem aparado a barba nem lavado as roupas, desde o dia em que o rei partira até o dia em que voltou em segurança. 25 Quando chegou de Jerusalém e encontrou-se com o rei, este lhe perguntou: “Por que você não foi comigo, Mefibosete?”

26 Ele respondeu: “Ó rei, meu senhor! Eu, teu servo, sendo aleijado, mandei selar o meu jumento para montá-lo e acompanhar o rei. Mas o meu servo me enganou. 27 Ele falou mal de mim ao rei, meu senhor. Tu és como um anjo de Deus! Faze o que achares melhor. 28 Todos os descendentes do meu avô nada mereciam do meu senhor e rei, senão a morte. Entretanto, deste a teu servo um lugar entre os que comem à tua mesa. Que direito tenho eu, pois, de te pedir qualquer outro favor?”

29 Disse-lhe então o rei: “Você já disse o suficiente. Minha decisão é que você e Ziba dividam a propriedade”.

30 Mas Mefibosete disse ao rei: “Deixa que ele fique com tudo, agora que o rei, meu senhor, chegou em segurança ao seu lar”.

31 Barzilai, de Gileade, também saiu de Rogelim, acompanhando o rei até o Jordão, para despedir-se dele. 32 Barzilai era bastante idoso; tinha oitenta anos. Foi ele que sustentou o rei durante a sua permanência em Maanaim, pois era muito rico. 33 O rei disse a Barzilai: “Venha comigo para Jerusalém, e eu cuidarei de você”.

34 Barzilai, porém, respondeu: “Quantos anos de vida ainda me restam, para que eu vá com o rei e viva com ele em Jerusalém? 35 Já fiz oitenta anos. Como eu poderia distinguir entre o que é bom e o que é mau? Teu servo mal pode sentir o gosto daquilo que come e bebe. Nem consigo apreciar a voz de homens e mulheres cantando! Eu seria mais um peso para o rei, meu senhor. 36 Teu servo acompanhará o rei um pouco mais, atravessando o Jordão, mas não há motivo para uma recompensa dessas. 37 Permite que o teu servo volte! E que eu possa morrer na minha própria cidade, perto do túmulo de meu pai e de minha mãe. Mas aqui está o meu servo Quimã. Que ele vá com o meu senhor e rei. Faze por ele o que achares melhor!”

38 O rei disse: “Quimã virá comigo! Farei por ele o que você achar melhor. E tudo o mais que desejar de mim, eu o farei por você”.

39 Então todo o exército atravessou o Jordão, e também o rei o atravessou. O rei beijou Barzilai e o abençoou. E Barzilai voltou para casa.

40 O rei seguiu para Gilgal; e com ele foi Quimã. Todo o exército de Judá e a metade do exército de Israel acompanharam o rei.

41 Logo os homens de Israel chegaram ao rei para reclamar: “Por que os nossos irmãos, os de Judá, seqüestraram o rei e o levaram para o outro lado do Jordão, como também a família dele e todos os seus homens?”

42 Todos os homens de Judá responderam aos israelitas: “Fizemos isso porque o rei é nosso parente mais chegado. Por que vocês estão irritados? Acaso comemos das provisões do rei ou tomamos dele alguma coisa?”

43 Então os israelitas disseram aos homens de Judá: “Somos dez com o rei; e muito maior é o nosso direito sobre Davi do que o de vocês. Por que nos desprezam? Nós fomos os primeiros a propor o retorno do nosso rei!”

Mas os homens de Judá falaram ainda mais asperamente do que os israelitas.


Section 2 of 4

2 Corinthians 12

About 2.3 Minutes

É necessário que eu continue a gloriar-me com isso. Ainda que eu não ganhe nada com isso, passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado ao terceiro céu. Se foi no corpo ou fora do corpo, não sei; Deus o sabe. E sei que esse homem — se no corpo ou fora do corpo, não sei, mas Deus o sabe — foi arrebatado ao paraíso e ouviu coisas indizíveis, coisas que ao homem não é permitido falar. Nesse homem me gloriarei, mas não em mim mesmo, a não ser em minhas fraquezas. Mesmo que eu preferisse gloriar-me não seria insensato, porque estaria falando a verdade. Evito fazer isso para que ninguém pense a meu respeito mais do que em mim vê ou de mim ouve.

Para impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar. Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim. Mas ele me disse: “Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim. 10 Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte.

11 Fui insensato, mas vocês me obrigaram a isso. Eu devia ser recomendado por vocês, pois em nada sou inferior aos “super-apóstolos”, embora eu nada seja. 12 As marcas de um apóstolo — sinais, maravilhas e milagres — foram demonstradas entre vocês, com grande perseverança. 13 Em que vocês foram inferiores às outras igrejas, exceto no fato de eu nunca ter sido um peso para vocês? Perdoem-me esta ofensa!

14 Agora, estou pronto para visitá-los pela terceira vez e não lhes serei um peso, porque o que desejo não são os seus bens, mas vocês mesmos. Além disso, os filhos não devem ajuntar riquezas para os pais, mas os pais para os filhos. 15 Assim, de boa vontade, por amor de vocês, gastarei tudo o que tenho e também me desgastarei pessoalmente. Visto que os amo tanto, devo ser menos amado? 16 Seja como for, não lhes tenho sido um peso. No entanto, como sou astuto, eu os prendi com astúcia. 17 Porventura eu os explorei por meio de alguém que lhes enviei? 18 Recomendei a Tito que os visitasse, acompanhado de outro irmão. Por acaso Tito os explorou? Não agimos nós no mesmo espírito e não seguimos os mesmos passos?

19 Vocês pensam que durante todo este tempo estamos nos defendendo perante vocês? Falamos diante de Deus como alguém que está em Cristo, e tudo o que fazemos, amados irmãos, é para fortalecê-los. 20 Pois temo que, ao visitá-los, não os encontre como eu esperava, e que vocês não me encontrem como esperavam. Temo que haja entre vocês brigas, invejas, manifestações de ira, divisões, calúnias, intrigas, arrogância e desordem. 21 Receio que, ao visitá-los outra vez, o meu Deus me humilhe diante de vocês e eu lamente por causa de muitos que pecaram anteriormente e não se arrependeram da impureza, da imoralidade sexual e da libertinagem que praticaram.


Section 3 of 4

Ezekiel 26

About 3.1 Minutes

No décimo primeiro ano, no primeiro dia do mês, veio a mim esta palavra do Senhor: “Filho do homem, visto que Tiro falou de Jerusalém: ‘Ah! Ah! O portal das nações está quebrado, e as suas portas se me abriram; agora que ela jaz em ruínas, eu prosperarei’, por essa razão assim diz o Soberano, o Senhor: Estou contra você, ó Tiro, e trarei muitas nações contra você; virão como o mar quando eleva as suas ondas. Elas destruirão os muros de Tiro e derrubarão suas torres; eu espalharei o seu entulho e farei dela uma rocha nua. Fora, no mar, ela se tornará um local propício para estender redes de pesca, pois eu falei. Palavra do Soberano, o Senhor. Ela se tornará despojo para as nações, e em seus territórios no continente será feita grande destruição pela espada. E saberão que eu sou o Senhor.

“Pois assim diz o Soberano, o Senhor: Contra você, Tiro, vou trazer do norte o rei da Babilônia, Nabucodonosor, rei de reis, com cavalos e carros, com cavaleiros e um grande exército. Ele desfechará com a espada um violento ataque contra os seus territórios no continente. Construirá obras de cerco e uma rampa de acesso aos seus muros. E armará uma barreira de escudos contra você. Ele dirigirá as investidas dos seus aríetes contra os seus muros e com armas de ferro demolirá as suas torres. 10 Seus cavalos serão tantos que cobrirão você de poeira. Seus muros tremerão com o barulho dos cavalos de guerra, das carroças e dos carros, quando ele entrar por suas portas com a facilidade com que se entra numa cidade cujos muros foram derrubados. 11 Os cascos de seus cavalos pisarão todas as suas ruas; ele matará o seu povo à espada, e as suas resistentes colunas ruirão. 12 Despojarão sua riqueza e saquearão seus suprimentos; derrubarão seus muros, demolirão suas lindas casas e lançarão ao mar as suas pedras, o seu madeiramento e todo o entulho. 13 Porei fim a seus cânticos barulhentos, e não se ouvirá mais a música de suas harpas. 14 Farei de você uma rocha nua, e você se tornará um local propício para estender redes de pesca. Você jamais será reconstruída, pois eu, o Senhor, falei. Palavra do Soberano, o Senhor.

15 “Assim diz o Soberano, o Senhor, a Tiro: Acaso as regiões litorâneas não tremerão ao som de sua queda, quando o ferido gemer e a matança acontecer em seu meio? 16 Então todos os príncipes do litoral descerão do trono e porão de lado seus mantos e tirarão suas roupas bordadas. Vestidos de pavor, vão assentar-se no chão, tremendo sem parar, apavorados por sua causa. 17 Depois entoarão um lamento acerca de você e lhe dirão:

“‘Como você está destruída,
    ó cidade de renome,
povoada por homens do mar!
Você era um poder nos mares,
    você e os seus cidadãos;
você impunha pavor
    a todos os que ali vivem.
18 Agora as regiões litorâneas tremem
    no dia de sua queda;
as ilhas do mar estão apavoradas
    diante de sua ruína’.

19 “Assim diz o Soberano, o Senhor: Quando eu fizer de você uma cidade abandonada, lembrando cidades inabitáveis, e quando eu a cobrir com as vastas águas do abismo, 20 então farei você descer com os que descem à cova, para fazer companhia aos antigos. Eu a farei habitar embaixo da terra, como em ruínas antigas, com aqueles que descem à cova, e você não voltará e não retomará o seu lugar na terra dos viventes. 21 Levarei você a um fim terrível e você já não existirá. Será procurada, e jamais será achada. Palavra do Soberano, o Senhor”.


Section 4 of 4

Psalms 74

About 3.4 Minutes

Por que nos rejeitaste definitivamente, ó Deus?
Por que se acende a tua ira
    contra as ovelhas da tua pastagem?
Lembra-te do povo que adquiriste
    em tempos passados,
da tribo da tua herança, que resgataste,
    do monte Sião, onde habitaste.
Volta os teus passos
    para aquelas ruínas irreparáveis,
para toda a destruição
    que o inimigo causou em teu santuário.

Teus adversários gritaram triunfantes
    bem no local onde te encontravas conosco,
e hastearam suas bandeiras em sinal de vitória.
Pareciam homens armados com machados
    invadindo um bosque cerrado.
Com seus machados e machadinhas
    esmigalharam todos os revestimentos
    de madeira esculpida.
Atearam fogo ao teu santuário;
profanaram o lugar da habitação do teu nome.
Disseram no coração:
    “Vamos acabar com eles!”
Queimaram todos os santuários do país.
Já não vemos sinais miraculosos;
não há mais profetas,
e nenhum de nós sabe
    até quando isso continuará.

10 Até quando o adversário irá zombar, ó Deus?
Será que o inimigo blasfemará
    o teu nome para sempre?
11 Por que reténs a tua mão, a tua mão direita?
Não fiques de braços cruzados! Destrói-os!

12 Mas tu, ó Deus,
    és o meu rei desde a antigüidade;
trazes salvação sobre a terra.
13 Tu dividiste o mar pelo teu poder;
quebraste as cabeças das serpentes das águas.
14 Esmagaste as cabeças do Leviatã
e o deste por comida às criaturas do deserto.
15 Tu abriste fontes e regatos;
secaste rios perenes.
16 O dia é teu, e tua também é a noite;
estabeleceste o sol e a lua.
17 Determinaste todas as fronteiras da terra;
fizeste o verão e o inverno.

18 Lembra-te de como o inimigo
    tem zombado de ti, ó Senhor,
como os insensatos têm blasfemado o teu nome.
19 Não entregues a vida da tua pomba
    aos animais selvagens;
não te esqueças para sempre da vida
    do teu povo indefeso.
20 Dá atenção à tua aliança,
porque de antros de violência se enchem
    os lugares sombrios do país.
21 Não deixes que o oprimido
    se retire humilhado!
Faze que o pobre e o necessitado
    louvem o teu nome.

22 Levanta-te, ó Deus, e defende a tua causa;
lembra-te de como os insensatos
    zombam de ti sem cessar.
23 Não ignores a gritaria dos teus adversários,
o crescente tumulto dos teus inimigos.

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