Monday

March 4, 2024


Section 1 of 4

Exodus 16

About 4.2 Minutes

Toda a comunidade de Israel partiu de Elim e chegou ao deserto de Sim, que fica entre Elim e o Sinai. Foi no décimo quinto dia do segundo mês, depois que saíram do Egito. No deserto, toda a comunidade de Israel reclamou a Moisés e Arão. Disseram-lhes os israelitas: “Quem dera a mão do Senhor nos tivesse matado no Egito! Lá nos sentávamos ao redor das panelas de carne e comíamos pão à vontade, mas vocês nos trouxeram a este deserto para fazer morrer de fome toda esta multidão!”

Disse, porém, o Senhor a Moisés: “Eu lhes farei chover pão do céu. O povo sairá e recolherá diariamente a porção necessária para aquele dia. Com isso os porei à prova para ver se seguem ou não as minhas instruções. No sexto dia trarão para ser preparado o dobro do que recolhem nos outros dias”.

Assim Moisés e Arão disseram a todos os israelitas: “Ao entardecer, vocês saberão que foi o Senhor quem os tirou do Egito, e amanhã cedo verão a glória do Senhor, porque o Senhor ouviu a queixa de vocês contra ele. Quem somos nós para que vocês reclamem a nós?” Disse ainda Moisés: “O Senhor lhes dará carne para comer ao entardecer e pão à vontade pela manhã, porque ele ouviu as suas queixas contra ele. Quem somos nós? Vocês não estão reclamando de nós, mas do Senhor”.

Disse Moisés a Arão: “Diga a toda a comunidade de Israel que se apresente ao Senhor, pois ele ouviu as suas queixas”.

10 Enquanto Arão falava a toda a comunidade, todos olharam em direção ao deserto, e a glória do Senhor apareceu na nuvem.

11 E o Senhor disse a Moisés: 12 “Ouvi as queixas dos israelitas. Responda-lhes que ao pôr-do-sol vocês comerão carne, e ao amanhecer se fartarão de pão. Assim saberão que eu sou o Senhor, o seu Deus”.

13 No final da tarde, apareceram codornizes que cobriram o lugar onde estavam acampados; ao amanhecer havia uma camada de orvalho ao redor do acampamento. 14 Depois que o orvalho secou, flocos finos semelhantes a geada estavam sobre a superfície do deserto. 15 Quando os israelitas viram aquilo, começaram a perguntar uns aos outros: “Que é isso?”, pois não sabiam do que se tratava.

Disse-lhes Moisés: “Este é o pão que o Senhor lhes deu para comer. 16 Assim ordenou o Senhor: ‘Cada chefe de família recolha quanto precisar: um jarro para cada pessoa da sua tenda’”.

17 Os israelitas fizeram como lhes fora dito; alguns recolheram mais, outros menos. 18 Quando mediram com o jarro, quem tinha recolhido muito não teve demais, e não faltou a quem tinha recolhido pouco. Cada um recolheu quanto precisava.

19 “Ninguém deve guardar nada para a manhã seguinte”, ordenou-lhes Moisés.

20 Todavia, alguns deles não deram atenção a Moisés e guardaram um pouco até a manhã seguinte, mas aquilo criou bicho e começou a cheirar mal. Por isso Moisés irou-se contra eles.

21 Cada manhã todos recolhiam quanto precisavam, pois, quando o sol esquentava, aquilo se derretia. 22 No sexto dia recolheram o dobro: dois jarros para cada pessoa; e os líderes da comunidade foram contar isso a Moisés, 23 que lhes explicou: “Foi isto que o Senhor ordenou: ‘Amanhã será dia de descanso, sábado consagrado ao Senhor. Assem e cozinhem o que quiserem. Guardem o que sobrar até a manhã seguinte’”.

24 E eles o guardaram até a manhã seguinte, como Moisés tinha ordenado, e não cheirou mal nem criou bicho. 25 “Comam-no hoje”, disse Moisés, “pois hoje é o sábado do Senhor. Hoje, vocês não o encontrarão no terreno. 26 Durante seis dias vocês podem recolhê-lo, mas, no sétimo dia, o sábado, nada acharão.”

27 Apesar disso, alguns deles saíram no sétimo dia para recolhê-lo, mas não encontraram nada. 28 Então o Senhor disse a Moisés: “Até quando vocês se recusarão a obedecer aos meus mandamentos e às minhas instruções? 29 Vejam que o Senhor lhes deu o sábado; e por isso, no sexto dia, ele lhes dá pão para dois dias. No sétimo dia, fiquem todos onde estiverem; ninguém deve sair”. 30 Então o povo descansou no sétimo dia.

31 O povo de Israel chamou maná àquele pão. Era branco como semente de coentro e tinha gosto de bolo de mel. 32 Disse Moisés: “O Senhor ordenou-lhes que recolham um jarro de maná e que o guardem para as futuras gerações, para que vejam o pão que lhes dei no deserto, quando os tirei do Egito”.

33 Então Moisés disse a Arão: “Ponha numa vasilha a medida de um jarro de maná, e coloque-a diante do Senhor, para que seja conservado para as futuras gerações”.

34 Em obediência ao que o Senhor tinha ordenado a Moisés, Arão colocou o maná junto às tábuas da aliança, para ali ser guardado. 35 Os israelitas comeram maná durante quarenta anos, até chegarem a uma terra habitável; comeram maná até chegarem às fronteiras de Canaã. 36 (O jarro é a décima parte de uma arroba.)


Section 2 of 4

Luke 19

About 4.3 Minutes

Jesus entrou em Jericó, e atravessava a cidade. Havia ali um homem rico chamado Zaqueu, chefe dos publicanos. Ele queria ver quem era Jesus, mas, sendo de pequena estatura, não o conseguia, por causa da multidão. Assim, correu adiante e subiu numa figueira brava para vê-lo, pois Jesus ia passar por ali.

Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e lhe disse: “Zaqueu, desça depressa. Quero ficar em sua casa hoje”. Então ele desceu rapidamente e o recebeu com alegria.

Todo o povo viu isso e começou a se queixar: “Ele se hospedou na casa de um ‘pecador’”.

Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor: “Olha, Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos pobres; e se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais”.

Jesus lhe disse: “Hoje houve salvação nesta casa! Porque este homem também é filho de Abraão. 10 Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido”.

11 Estando eles a ouvi-lo, Jesus passou a contar-lhes uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e o povo pensava que o Reino de Deus ia se manifestar de imediato. 12 Ele disse: “Um homem de nobre nascimento foi para uma terra distante para ser coroado rei e depois voltar. 13 Então, chamou dez dos seus servos e lhes deu dez minas. Disse ele: ‘Façam esse dinheiro render até a minha volta’.

14 “Mas os seus súditos o odiavam e por isso enviaram uma delegação para lhe dizer: ‘Não queremos que este homem seja nosso rei’.

15 “Contudo, ele foi feito rei e voltou. Então mandou chamar os servos a quem dera o dinheiro, a fim de saber quanto tinham lucrado.

16 “O primeiro veio e disse: ‘Senhor, a tua mina rendeu outras dez’.

17 “‘Muito bem, meu bom servo!’, respondeu o seu senhor. ‘Por ter sido confiável no pouco, governe sobre dez cidades.’

18 “O segundo veio e disse: ‘Senhor, a tua mina rendeu cinco vezes mais’.

19 “O seu senhor respondeu: ‘Também você, encarregue-se de cinco cidades’.

20 “Então veio outro servo e disse: ‘Senhor, aqui está a tua mina; eu a conservei guardada num pedaço de pano. 21 Tive medo, porque és um homem severo. Tiras o que não puseste e colhes o que não semeaste’.

22 “O seu senhor respondeu: ‘Eu o julgarei pelas suas próprias palavras, servo mau! Você sabia que sou homem severo, que tiro o que não pus e colho o que não semeei. 23 Então, por que não confiou o meu dinheiro ao banco? Assim, quando eu voltasse o receberia com os juros’.

24 “E disse aos que estavam ali: ‘Tomem dele a sua mina e dêem-na ao que tem dez’.

25 “‘Senhor’, disseram, ‘ele já tem dez!’

26 “Ele respondeu: ‘Eu lhes digo que a quem tem, mais será dado, mas a quem não tem, até o que tiver lhe será tirado. 27 E aqueles inimigos meus, que não queriam que eu reinasse sobre eles, tragam-nos aqui e matem-nos na minha frente!’”

28 Depois de dizer isso, Jesus foi adiante, subindo para Jerusalém. 29 Ao aproximar-se de Betfagé e de Betânia, no monte chamado das Oliveiras, enviou dois dos seus discípulos, dizendo-lhes: 30 “Vão ao povoado que está adiante e, ao entrarem, encontrarão um jumentinho amarrado, no qual ninguém jamais montou. Desamarrem-no e tragam-no aqui. 31 Se alguém lhes perguntar: ‘Por que o estão desamarrando?’ digam-lhe: O Senhor precisa dele”.

32 Os que tinham sido enviados foram e encontraram o animal exatamente como ele lhes tinha dito. 33 Quando estavam desamarrando o jumentinho, os seus donos lhes perguntaram: “Por que vocês estão desamarrando o jumentinho?”

34 Eles responderam: “O Senhor precisa dele”.

35 Levaram-no a Jesus, lançaram seus mantos sobre o jumentinho e fizeram que Jesus montasse nele. 36 Enquanto ele prosseguia, o povo estendia os seus mantos pelo caminho. 37 Quando ele já estava perto da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou a louvar a Deus alegremente e em alta voz, por todos os milagres que tinham visto. Exclamavam:

38 “Bendito é o rei que vem
    em nome do Senhor!”
“Paz no céu
    e glória nas alturas!”

39 Alguns dos fariseus que estavam no meio da multidão disseram a Jesus: “Mestre, repreende os teus discípulos!”

40 “Eu lhes digo”, respondeu ele; “se eles se calarem, as pedras clamarão.”

41 Quando se aproximou e viu a cidade, Jesus chorou sobre ela 42 e disse: “Se você compreendesse neste dia, sim, você também, o que traz a paz! Mas agora isso está oculto aos seus olhos. 43 Virão dias em que os seus inimigos construirão trincheiras contra você, a rodearão e a cercarão de todos os lados. 44 Também a lançarão por terra, você e os seus filhos. Não deixarão pedra sobre pedra, porque você não reconheceu a oportunidade que Deus lhe concedeu”.

45 Então ele entrou no templo e começou a expulsar os que estavam vendendo. 46 Disse-lhes: “Está escrito: ‘A minha casa será casa de oração’; mas vocês fizeram dela ‘um covil de ladrões’”.

47 Todos os dias ele ensinava no templo. Mas os chefes dos sacerdotes, os mestres da lei e os líderes do povo procuravam matá-lo. 48 Todavia, não conseguiam encontrar uma forma de fazê-lo, porque todo o povo estava fascinado pelas suas palavras.


Section 3 of 4

Job 34

About 6.1 Minutes

Eliú continuou:

“Ouçam as minhas palavras,
    vocês que são sábios;
escutem-me,
    vocês que têm conhecimento.
Pois o ouvido prova as palavras
como a língua prova o alimento.
Tratemos de discernir juntos
    o que é certo
e de aprender o que é bom.

“Jó afirma: ‘Sou inocente,
mas Deus me nega justiça.
Apesar de eu estar certo,
    sou considerado mentiroso;
apesar de estar sem culpa,
    sua flecha me causa ferida incurável’.
Que homem existe como Jó,
que bebe zombaria como água?
Ele é companheiro
    dos que fazem o mal,
e anda com os ímpios.
Pois diz: ‘Não dá lucro
    agradar a Deus’.

10 “Por isso escutem-me,
vocês que têm conhecimento.
Longe de Deus esteja o fazer o mal,
e do Todo-poderoso
    o praticar a iniqüidade.
11 Ele retribui ao homem
    conforme o que este fez,
e lhe dá o que a sua conduta merece.
12 Não se pode nem pensar
    que Deus faça o mal,
que o Todo-poderoso
    perverta a justiça.
13 Quem o nomeou
    para governar a terra?
Quem o encarregou de cuidar
    do mundo inteiro?
14 Se fosse intenção dele,
    e de fato retirasse o seu espírito
    e o seu sopro,
15 a humanidade pereceria
    toda de uma vez,
e o homem voltaria ao pó.

16 “Portanto, se você
    tem entendimento,
ouça-me, escute o que lhe digo.
17 Acaso quem odeia a justiça
    poderá governar?
Você ousará condenar
    aquele que é justo e poderoso?
18 Não é ele que diz aos reis:
    ‘Vocês nada valem’,
e aos nobres: ‘Vocês são ímpios’?
19 Não é verdade que ele não mostra
    parcialidade a favor dos príncipes,
e não favorece o rico
    em detrimento do pobre,
uma vez que todos
    são obra de suas mãos?
20 Morrem num momento,
    em plena noite;
cambaleiam e passam.
Os poderosos são retirados
    sem a intervenção de mãos humanas.

21 “Pois Deus vê o caminho
    dos homens;
ele enxerga cada um dos seus passos.
22 Não há sombra densa o bastante,
onde os que fazem o mal
    possam esconder-se.
23 Deus não precisa de maior tempo
    para examinar os homens
e levá-los à sua presença
    para julgamento.
24 Sem depender de investigações,
    ele destrói os poderosos
e coloca outros em seu lugar.
25 Visto que ele repara nos atos
    que eles praticam,
derruba-os, e eles são esmagados.
26 Pela impiedade deles,
ele os castiga onde todos
    podem vê-los.
27 Isso porque deixaram de segui-lo
    e não deram atenção aos caminhos
    por ele traçados.
28 Fizeram chegar a ele
    o grito do pobre,
e ele ouviu o clamor do necessitado.
29 Mas, se ele permanecer calado,
    quem poderá condená-lo?
Se esconder o rosto,
    quem poderá vê-lo?
No entanto, ele domina igualmente
    sobre homens e nações,
30 para evitar que o ímpio governe
e prepare armadilhas para o povo.

31 “Suponhamos que um homem
    diga a Deus:
‘Sou culpado,
    mas não vou mais pecar.
32 Mostra-me o que não estou vendo;
se agi mal, não tornarei a fazê-lo’.
33 Quanto a você,
    deveria Deus recompensá-lo
quando você nega a sua culpa?
É você que deve decidir, não eu;
conte-me, pois, o que você sabe.

34 “Os homens de bom senso,
os sábios que me ouvem,
    me declaram:
35 ‘Jó não sabe o que diz;
não há discernimento em suas palavras’.
36 Ah, se Jó sofresse a mais dura prova,
    por sua resposta de ímpio!
37 Ao seu pecado ele acrescenta
    a revolta;
com desprezo bate palmas entre nós
e multiplica suas palavras
    contra Deus”.


Section 4 of 4

2 Corinthians 4

About 1.8 Minutes

Portanto, visto que temos este ministério pela misericórdia que nos foi dada, não desanimamos. Antes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano, nem torcemos a palavra de Deus. Ao contrário, mediante a clara exposição da verdade, recomendamo-nos à consciência de todos, diante de Deus. Mas se o nosso evangelho está encoberto, para os que estão perecendo é que está encoberto. O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Mas não pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor, e a nós como escravos de vocês, por causa de Jesus. Pois Deus, que disse: “Das trevas resplandeça a luz”, ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo.

Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos. 10 Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo. 11 Pois nós, que estamos vivos, somos sempre entregues à morte por amor a Jesus, para que a sua vida também se manifeste em nosso corpo mortal. 12 De modo que em nós atua a morte; mas em vocês, a vida.

13 Está escrito: “Cri, por isso falei”. Com esse mesmo espírito de fé nós também cremos e, por isso, falamos, 14 porque sabemos que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus dentre os mortos, também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará com vocês. 15 Tudo isso é para o bem de vocês, para que a graça, que está alcançando um número cada vez maior de pessoas, faça que transbordem as ações de graças para a glória de Deus.

16 Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, 17 pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. 18 Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.

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